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Vais fazer obras em casa? Estas dicas podem ajudar-te
GTRES

Fazer obras em casa pode ser uma dor de cabeça. Mas também pode ser mais fácil do que pensas... Decidimos ajudar-te nesta tarefa. Como? Através de um conjunto de dicas que podem vir a ser muito úteis na hora de “dar uma segunda vida” ao teu lar. Este é o primeiro artigo de uma rubrica mensal que agora iniciamos e que é assegurada pela MELOM, empresa especializada e líder em remodelação de imóveis.

É comum termos receio de avançar com uma obra em casa por pensarmos que vai demorar muito mais tempo do que queremos, que vamos pagar orçamentos inflacionados ou que vamos ficar com a casa “virada do avesso”. Para que te possas proteger, partilhamos alguns conselhos para que as obras em casa não se tornem um pesadelo e para que possas sonhar com uma obra bem feita e sem “buracos” no orçamento.

Antes de avançares com as obras em casa, procura sempre obter mais que um orçamento (mandam as boas regras que devem ser três), mas quando tiveres os orçamentos do teu lado deves ter em conta as seguintes comparações:

Quantidades e descritivo

  • Tem em atenção os metros quadrados (m2), lineares ou quantidades, e vê se são iguais
  • Está atento a pormenores como se determinados materiais que consideras evidentes estão incluídos: por exemplo, se as portas incluem ferragens e outros materiais de instalação
  • Vê se o orçamento tem IVA discriminado e em que percentagem – em obras de remodelação poderá ser aplicado o regime de IVA a 6% 
  • Evita a todo o custo empresas que utilizem estratégias de evasão fiscal, podem ser a maior das armadilhas por não existirem comprovativos escritos

Quem é a empresa?

Vivemos numa época em que todas as empresas comunicam contactos de telemóveis e sites, por isso importa conhecer outros aspetos, como o número de Alvará (obrigatório para execução de qualquer obra em Portugal), a apólice de seguro, o NIF e um contacto ou morada fixa.

E porque não solicitar à empresa que está a concorrer para executar as obras um portefólio de trabalhos realizados com os contactos dos anteriores clientes para que possas atestar sobre a qualidade? Esta informação parece evidente, mas nem todas pessoas a solicitam porque confiam tratar-se de empresas constituídas.

Incidentes e surpresas no decurso da obra

Se a tua obra for uma remodelação geral, deverás ter reuniões periódicas com o empreiteiro (uma ou duas vezes por semana), de forma a constatar o progresso das várias vertentes contratadas.

Todas as exceções ao orçamento devem ser evitadas e sempre que tal não seja possível deves exigir ao empreiteiro que orçamente a alteração antes de a adjudicar, só assim evitarás surpresas no calendário ou na carteira.

Adjudicação e prazos

Antes de tomares a decisão deves estar consciente das regras de contratação: deves em todas as ocasiões assinar um contrato escrito que detalha as responsabilidades, deveres e obrigações de ambas partes.

É essencial acordar por escrito duas vertentes da obra, pagamentos e prazo de início e entrega de obra.

Foge de empreiteiros que digam que só depois de entrarem em obra e de verem determinados pontos é que podem dar um prazo de entrega.

Entrega da obra e garantia

Quando a obra terminar deverás registar esse momento através de um auto de receção de obra, onde assinarás com o empreiteiro a conclusão da mesma e o/s defeito/s que possam ser passíveis de correção. Este auto é uma peça essencial para a garantia de obra que deverás entregar ao empreiteiro por escrito.

Para te protegeres de “armadilhas” e de obras mal feitas, tem ainda atenção a estas situações:

  • Orçamentos muito ou demasiado baratos (face a outros) conduzem por norma a surpresas em valores de trabalhos a mais, que deveriam estar incluídos
  • Orçamentos demasiado vagos culminam em obras sem fim à vista e que normalmente só avançam mediante a vontade do empreiteiro
  • Obras sem pagamento de impostos são obras que não existem, logo qualquer valor pago ao “mestre de obras” pode servir para este fugir e nunca mais o veres
  • Obras com recurso a mão de obra pouco qualificada conduzem a uma maior lentidão da empreitada e acima de tudo a um risco adicional de sinistro
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