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Preço das casas em Portugal dispara para máximos de 26 anos
idealista/news

O preço de venda das casas em Portugal Continental subiu 14,2% em março deste ano face ao mesmo mês de 2017, sendo preciso recuar 26 anos – até ao primeiro trimestre de 1992 – para encontrar um registo de evolução de preços superior ao agora verificado: na altura, a valorização homóloga foi de 16,1%. 

Em causa estão dados do Índice de Preços Residenciais (IPR) da Confidencial Imobiliário (Ci), um indicador que é apurado a partir da informação sobre preços efetivos de transações captados no âmbito do SIR–Sistema de Informação Residencial. 

“Este comportamento leva a que, pela primeira vez desde a crise financeira, os preços das casas tenham superado o pico máximo atingido no mercado (terceiro trimestre de 2007), estando agora 2,1% acima. No final do ano passado, apesar da recuperação que se vem sentindo desde a segunda metade de 2013 e que intensificou o ritmo a partir de meados de 2015, os preços das casas mantinham-se 0,9% abaixo desse pico de há mais de dez anos”, refere a Ci em comunicado.

Segundo a empresa especializada na produção e difusão de indicadores de análise do mercado, a subida registada nos três primeiros meses do ano volta a acelerar o ritmo de valorização homóloga das casas, que nos dois trimestres anteriores tinha sido de 10% e 12,8%, respetivamente. Uma tendência que se tem intensificado desde o terceiro trimestre de 2015 e que só foi interrompida, ligeiramente, no final de 2016. 

“Este resultado é também influenciado pelo crescimento trimestral dos preços há 11 trimestres consecutivos. Em março, a taxa de variação trimestral atingiu os 3,1%, mantendo este indicador acima do patamar dos 3%, um patamar observado desde meados do ano passado”, lê-se no documento.

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