Para Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Ibéria, a habitação sustentável é uma responsabilidade incontornável do setor imobiliário.
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“As habitações têm um papel determinante na sustentabilidade ambiental”
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"É necessário procurar formas de crescimento que consolidem a atividade imobiliária, contudo, a sustentabilidade ambiental, a eficiência e a inovação serão os pilares do novo paradigma para repensar as cidades”. A garantia é dada por Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Ibéria, que participou numa mesa redonda organizada pela Asociación Española de Franquiciadores (AEF) e integrada no programa de atividades que decorreram em Madrid, Espanha, no âmbito da Cimeira do Clima COP 25. 

Segundo o responsável, “as habitações têm um papel determinante na sustentabilidade ambiental”. “Sensibilizar a população para um  consumo mais responsável de água, energia, gás são aspetos muito importantes para aumentar a eficiência ambiental”, acrescentou Ricardo Sousa, citado num comunicado da mediadora imobiliária.

De acordo com a nota enviada às redações, os edifícios são responsáveis pela extração de cerca de 50% de todos os recursos naturais, cerca de 25% do consumo de água e por cerca de 40% do consumo total de energia. “Em média, originam cerca de um terço das emissões globais de gases de efeito estufa e um terço de todos os resíduos gerados, o que torna o setor dos edifícios o maior poluente da União Europeia”, lê-se do documento. 

A nível nacional, 63% dos edifícios foram construídos após 1970 e cerca de 45% têm mais de 30 anos. “Em Portugal, um milhão de edifícios necessita de intervenção, o que significa que não se ajustam aos níveis de eficiência adequados”, refere a Century 21, salientando que “as novas casas devem ser mais eficientes, em termos energéticos, e as habitações atuais devem melhorar a sua eficiência, através de medidas de reabilitação energética”.

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