O AIMI começou a ser cobrado em 2017, sendo calculado anualmente pela AT com base nos valores patrimoniais tributários (VPT).
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AIMI: taxa máxima sobre imóveis de luxo foi paga por mais de 300 proprietários
Photo by Ferdinand Asakome on Unsplash

O escalão máximo do Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI), de 1,5%, aplicado sobre imóveis de luxo, foi pago por mais de 300 contribuintes, por referência a 2020, segundo dados do Ministério das Finanças. Este escalão agravado também foi suportado por duas empresas, nomeadamente por possuirem prédios afetos a uso pessoal.

No total, segundo os dados do Fisco, citados pelo Jornal de Negócios, que avança a notícia, foram registados 88.942 sujeitos passivos com notas de cobrança de AIMI, dos quais 23 mil contribuintes em nome individual.

O AIMI começou a ser cobrado em 2017, sendo calculado anualmente pela AT com base nos valores patrimoniais tributários (VPT) dos prédios que constem das matrizes em 1 de janeiro do ano a que o imposto respeita, sendo pago por empresas e particulares.

As empresas pagam uma taxa de 0,4% sobre a totalidade do VPT dos prédios urbanos habitacionais e dos terrenos para construção. Relativamente aos particulares, o AIMI compreende três escalões de taxas: uma taxa de 0,7% sobre o VPT dos imóveis que exceda os 600.000 euros (ou 1,2 milhões de euros para os casados e unidos de facto que optem pela tributação conjunta), outra de 1% quando o valor ultrapassa um milhão de euros e uma terceira de 1,5% para os valores acima dos dois milhões de euros, tal como o idealista/news já noticiou.

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