Esta casa foi projetada pela Team Green Architects sob o padrão Passivhaus. O objetivo principal foi chegar a um compromisso entre a história, o presente e o futuro do lugar onde está localizado, nas colinas circundantes de Arrowtown, perto de Queenstown, na Nova Zelândia.
Esta casa passiva fica numa quinta que há muito pertence à família do proprietário. Por este motivo, o cofundador da Team Green Architects, Mark Read, quis aproveitar a oportunidade para construir sobre o legado do passado, mas propondo uma série de ideias inovadoras que minimizam o impacto ambiental e paisagístico. Estabelece-se assim uma bela simbiose entre o edifício, a história e a natureza do lugar.
Da casa é possível observar um conjunto de galpões agrícolas construídos pelo avô do proprietário e as árvores plantadas pela sua bisavó. A proposta de que a habitação seja energeticamente eficiente com uma pegada de carbono intencionalmente baixa atua como "bandeira" para a conservação de uma área agrícola tão importante, ao mesmo tempo que combina a inovação atual e tecnologias anteriormente não desenvolvidas.
A sua construção ficou a cargo da empresa DCD Lda. A eles coube dar forma material à ideia dos arquitetos, concebida como um projeto de design totalmente envolvente, desde a arquitetura, o design de interiores, o paisagismo e o estilo.
A casa está perfeitamente adaptada às necessidades de uma família de três pessoas. Leve e modesta, tem dois quartos, com casa de banho partilhada, lavandaria e área de estar, sala de jantar e cozinha aberta e conectada. A este conjunto, devemos acrescentar um espaço autónomo especialmente pensado para visitas, com um terceiro quarto e uma casa de banho.
Um dos objetivos prioritários que este projeto pretendia alcançar era a redução do ciclo de vida do carbono. Da mesma forma, conquistou as certificações Certified Passive House Plus e Homestar 8.
Para tal, utilizou-se, sempre que possível, uma estratégia baseada na simplicidade, razão pela qual, por exemplo, a casa se adapta à natureza inclinada do terreno, permitindo que se integre na paisagem. Através da sua contenção dentro de uma forma geral, as aberturas são focadas para otimizar a luz natural e trabalhar com o sol de inverno e verão, enquanto a varanda mantém o sol indesejado longe do interior. Construída com SIP (painéis estruturalmente isolados) de origem local com uma camada adicional incorporada, a estrutura da casa é perfeitamente isolada: é hermética e protege o interior.
Esta casa passiva custa apenas 9.000 euros e consome pouca energia
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IHRU identifica 528 imóveis públicos viáveis para habitação
O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) analisou 877 imóveis públicos, tendo identificado 528 viáveis para habitação. A maioria dos quais encontra-se nas zonas de maior pressão urbanística, ou seja, em Lisboa e Porto. Em causa está uma resposta remetida pelo Ministério das Infraestruturas e Habitação a questões do Chega.
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