Todas as regiões do país viram as rendas subir face a dezembro de 2020 e o maior aumento foi registado no Algarve, diz o INE.
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Rendas das casas mais caras
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Arrendar uma casa é a escolha de quase um quarto dos portugueses, segundo os dados do Eurostat. Mas viver numa casa arrendada em Portugal está cada vez mais caro. Analisando todo o stock de habitação arrendado, o Instituto Nacional de Estatística (INE) conclui que as rendas das casas por metro quadrado em dezembro de 2021 foram 1,9% superiores às registadas no último mês de 2020. E note-se que este crescimento manteve um ritmo semelhante nos últimos três meses de 2021.

“A variação homóloga das rendas de habitação por metro quadrado foi 1,9% em dezembro de 2021”, lê-se no boletim sobre o Índice de Preços no Consumidor (IPC) publicado esta quarta-feira, dia 12 de janeiro de 2022. E o que salta à vista é que este crescimento é “idêntico” ao registado em novembro e, também, ao registado em outubro, o que mostra que as evolução das rendas tem mantido o ritmo de crescimento nos últimos três meses.

Numa análise global ao ano de 2021, a variação média anual do valor das rendas das casas  por metro quadrado de área útil fixou-se em 1,8% (2,6% em 2020). Todas as regiões apresentaram variações positivas, sendo que a variação média mais alta foi mesmo registado em Lisboa (1,9%), sublinha o INE.

Algarve, região onde mais aumento o custo de arrendar casa

arrendar casa no Algarve
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Comparando os dados agora divulgados com os apurados em dezembro de 2020, o INE sublinha que “todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo o Algarve registado o aumento mais intenso (2,2%)”.

Já o valor médio das rendas das casas por metro quadrado registou uma variação mensal de 0,1%, uma taxa inferior em 0,1 pontos percentuais (p.p) em relação à do mês anterior. “A região com a variação mensal positiva mais elevada foi o Algarve, com uma taxa de 0,3%, não se tendo observado nenhuma região com variação negativa no respetivo valor médio das rendas de habitação”, refere o gabinete de estatística português.

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