
Arrendar casa em Portugal está cada vez mais difícil - e também mais caro. As rendas das casas por metro quadrado (m2) aumentaram 3,6% em janeiro face ao mesmo mês de 2022, acelerando face aos 3,3% do mês anterior e com todas as regiões a apresentarem subidas homólogas. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o INE, em janeiro “todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo a Região Autónoma dos Açores e da Madeira registado os aumentos mais intensos (4,2%)”.
Quanto ao valor médio das rendas de habitação por metro quadrado, registou uma subida mensal de 0,6%, acima dos 0,2% do mês anterior.
Já a região com a variação mensal positiva mais elevada foi a Região Autónoma da Madeira (0,9%), não se tendo observado qualquer região com variação negativa do respetivo valor médio das rendas de habitação.
Governo prepara apoios às rendas
A oferta de casas para arrendar em Portugal é escassa e as rendas não param de aumentar, numa altura em que as famílias têm de lidar, também, com a perda de poder de compra. Ao que tudo indica, e para dar resposta ao problema, o Governo estará a preparar um “mecanismo permanente de apoio à renda” para famílias com quebras de rendimentos. A medida vai fazer parte do novo pacote legislativo sobre habitação que será aprovado em Conselho de Ministros na próxima quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023.
A ideia é garantir que nenhum jovem ou família, no balanço entre os rendimentos e a prestação da casa, veja disparar a sua taxa de esforço caso tenha uma quebra abrupta de rendimento motivada por situações como divórcio, desemprego ou doença, segundo o Expresso.
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