Apesar de pouco expressivos, em Portugal já se fazem vários negócios de compra e venda de casas em criptomoedas. A maior parte acontece a sul do Tejo, nomeadamente em Lisboa e no Algarve, segundo dados revelados pela Ordem dos Notários.
No ano passado, de acordo com o Expresso, os notários fizeram 13 escrituras de compra e venda de imóveis cujo pagamento foi feito sob a forma de ativos digitais. A bitcoin ou ethereum foram as duas criptomoedas usadas como meio de pagamento nas transações imobiliárias, indica ainda a publicação.
Mas também foram recusadas sete escrituras, por várias razões: falta de cumprimento nos requisitos em matéria de prevenção do branqueamento de capitais; falta de conhecimento tecnológico para realizar a transação; ou dúvidas sobre regras fiscais a aplicar.
“Os números refletem que existem pessoas com vontade em realizar negócios com criptomoedas, mas que existe também muito trabalho a fazer para termos um quadro legislativo mais claro e global”, diz ao Expresso Jorge Batista da Silva, bastonário da Ordem dos Notários.
UE avança com regulamentação sobre transações em criptomoedas
A União Europeia (UE) acertou na passada quinta-feira, dia 30 de junho, os pormenores para firmar um acordo provisório que regulamente a transação de moedas digitais, numa altura em que os preços caíram e se pede um escrutínio mais rigoroso das criptomoedas.
Casas do futuro e criptomoedas: o novo projeto da Prometheus
A Prometheus Internacional, que em 2021 vendeu em Portugal as primeiras moradias, na Madeira, pagas em criptomoeda, acaba de anunciar um novo projeto que volta a cruzar o mundo “cripto” com o imobiliário. A promotora está a desenvolver um projeto designado 'The Royal Blockhouse', que a empresa criou em conjunto com alguns dos maiores influencers digitais europeus, instituições de ativos criptográficos e peritos na área da criptomoeda.
Criptomoedas: um mundo de oportunidades para a mediação imobiliária
É cada vez mais certo que os criptoativos vão fazer parte do futuro do setor da mediação imobiliária, numa aposta segura em valores como a inovação e a disrupção. O mercado das criptomoedas representa uma nova oportunidade de posicionamento para as imobiliárias e os seus consultores, preservando a mesma segurança para comprador e vendedor. Está a abrir-se um novo mundo de possíveis negócios.
Empresa de criptomoedas falida gastou 117 milhões em casas nas Bahamas
Dias depois de a corretora de criptomoedas FTX ter entrado com o pedido de falência nos EUA, veio a público que o fundador da empresa, Sam Bankman-Fried, a sua família e outros executivos compraram, pelo menos, 19 imóveis nas Bahamas, tendo desembolsado um total de 121 milhões de dólares nos últimos dois anos (cerca de 117 milhões de euros à taxa de câmbio atual).
Criptomoedas “não valem nada” e têm de ser reguladas, diz Lagarde
Num momento em que se assiste ao “crash” das criptomoedas, a presidente do Banco Central Europeu (BCE) veio uma vez mais vincar a sua posição sobre o mercado de moedas virtuais: “A minha avaliação é que não valem nada, não se baseiam em nada, e não há nenhum ativo subjacente que funcione como uma âncora de segurança", disse Christine Lagarde. Por tudo isto, o BCE quer agilizar a regulamentação do mercado das criptomoedas no espaço europeu, até porque apresenta “riscos à
“Crash” das criptomoedas, e agora? Grandes investidores são esperança
As criptomoedas estão nas bocas do mundo. E o setor imobiliário não está imune a esta febre, nomeadamente em Portugal, onde já são vendidas casas em bitcoins e onde foi lançada a primeira plataforma digital da Europa com imóveis à venda exclusivamente em moedas digitais. Os números mais recentes mostram, no entanto, que o mercado das criptomoedas perdeu 326 mil milhões de dólares (313 mil milhões de euros) em apenas sete dias, num “crash” provocado sobretudo pelo colapso da stab
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