Executivo de António Costa procura solução de equilíbrio entre senhorios e inquilinos. Ainda nada está decidido.
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António Costa
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O Governo estará a estudar a atribuição de mais um apoio direto às famílias para compensar a subida das rendas em 2024. O Executivo socialista já veio esclarecer que o travão à atualização das rendas para o próximo ano será diferente do teto de 2% imposto em 2023, estando à procura de uma solução de equilíbrio entre as partes (senhorios e inquilinos).

Segundo a notícia avançada pelo Público, em causa estará um apoio direto às famílias com taxa de esforço superior a 35% e rendimentos até ao sexto escalão de IRS, que seria acumulado com o apoio extraordinário à renda - que já está em vigor e cujo investimento deverá rondar os 250 milhões.

O objetivo, portanto, será compensar os possíveis aumentos, até porque se Governo não intervir, recorde-se, as rendas serão atualizadas em 6,94% em 2024.

Não é certo que o Governo vá avançar com um travão às rendas, ou se aplicará algum teto, como fez no ano passado. Neste momento, o Executivo está a reunir com as associações representantes de inquilinos e proprietários para estudar uma solução para o próximo ano.

“Estamos a conversar, quer com a Associação Portuguesa de Inquilinos, quer com a Associação de Proprietários, para ver como distribuímos o esforço entre o proprietário, os inquilinos e o Estado, sendo que nós não podemos simultaneamente dizer que queremos dar confiança aos proprietários para colocarem casas no mercado e todos os anos adotarmos medidas que quebram essa confiança”, disse o primeiro-ministro, António Costa, numa entrevista à TVI – CNN Portugal no início de outubro.

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