O crescimento médio anual das rendas dá sinais de estabilização após declínio contínuo desde 2022.
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Sidney
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No segundo trimestre de 2024, 80% dos mercados registaram um aumento das rendas de luxo, à semelhança do que aconteceu no trimestre anterior, segundo a Knight Frank. Ainda assim, apenas Sidney, Tóquio, Berlim e Frankfurt apresentaram subidas cima de 5% nos últimos 12 meses – o mercado com o valor mais acentuado foi mesmo o de Sidney, onde as rendas aumentaram quase 14% no último ano.

Para Liam Bailey, diretor global de pesquisa da imobiliária de luxo, “o recente abrandamento do crescimento das rendas prime sugere o fim da substancial revalorização dos principais mercados urbanos registados nos últimos anos”.

“Mesmo o setor de luxo está sujeito a restrições de acessibilidade e, na maioria das cidades, o crescimento das rendas aproximou-se dos níveis de tendência a longo prazo. No entanto, com a maioria dos mercados ainda a sofrer a pressão de uma procura relativamente forte face a uma oferta limitada – exacerbada pelas interrupções no desenvolvimento da era Covid –, é provável que a pressão ascendente sobre as rendas apoie um crescimento acima da tendência a médio prazo”.

rendas prime
Prime Global Rental Index

O crescimento médio anual das rendas nas 15 cidades analisadas pela imobiliária Knight Frank, da qual a portuguesa Quintela + Penalva é parceira desde 2021, foi de 3,5% nos 12 meses até ao final de junho de 2024, mantendo-se ao mesmo nível registado no primeiro trimestre do ano.

“O mais recente resultado, que consta no Prime Global Rental Index, interrompeu o declínio contínuo no crescimento anual das rendas que tinha sido evidente desde o pico de crescimento registado no início de 2022”, salienta a empresa.

“A taxa de crescimento anual das rendas manteve-se em 3,5% no segundo trimestre deste ano, o mesmo nível atingido no primeiro trimestre. Embora esta taxa seja significativamente inferior ao crescimento médio registado nos últimos anos, é apenas ligeiramente inferior à taxa média de longo prazo, anterior à pandemia Covid-19, de 3,8%”, acrescenta o documento.

De acordo com o relatório, e embora o crescimento anual tenha abrandado recentemente, o crescimento trimestral recuperou, situando-se em 1,1% no segundo trimestre, estando ligeiramente acima da taxa de tendência a longo prazo de 0,9%.

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