Quem o diz é a presidente da CCDR, acreditando que o desafio da habitação está intimamente ligado ao desafio da mobilidade.
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Casas em Lisboa
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O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) prevê a construção de 26 mil casas até 2026 em todo o território nacional. Mas este é um número insuficiente de fogos para responder ao desafio da habitação nacional. Aliás, “só a região de Lisboa precisaria de 26 mil novos fogos de habitação”, defende Teresa Almeida, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR).

Em entrevista à Renascença e ao Público, Teresa Almeida admite que a habitação é o maior problema na região de Lisboa neste momento. “Este desafio da habitação está intimamente relacionado com o desafio da mobilidade. Se as coroas crescimento urbano estiverem bem servidas de transporte público, proporcionam qualidade de vida aos seus residentes”, acrescenta.

Na sua perspetiva, seria preciso construir o mesmo número de fogos previstos no PRR para todo o país só nos 18 municípios que compõem a Área Metropolitana de Lisboa. “Foram anunciados mais cerca de 26 mil fogos para o país, e eu acho que só a região de Lisboa precisaria desse número de fogos”, defendeu a presidente da CCDR, considerando que o número de habitações previsto nos projetos do PRR para todo o país só responde às necessidades de uma pequena parte do território.

Embora a construção de casas seja insuficiente e lenta em comparação com o crescimento populacional da Grande Lisboa, Teresa Almeida não deita a toalha ao chão, considerando que não é uma batalha perdida, mas sim “mais intensa”, referiu na mesma entrevista.

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