A Câmara da Guarda recebeu aprovação em três novas candidaturas, no valor de 6,7 milhões de euros, para a construção de 55 fogos habitacionais a custos acessíveis na cidade e em algumas freguesias rurais do concelho.
O respetivo protocolo, a celebrar com o IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, foi ratificado esta segunda-feira (27 de janeiro de 2025), por unanimidade, pelo executivo municipal, na reunião quinzenal da Câmara.
Os projetos serão financiados pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, disse o presidente da autarquia, Sérgio Costa, em declarações à agência Lusa.
“É um ponto muito, muito, importante. Estamos a falar de mais 6,7 milhões de euros para a construção de 55 apartamentos. Só no centro histórico da Guarda serão 44, mais quatro no Bairro Salazar/25 de Abril e outros sete em antigas escolas devolutas nalgumas freguesias do concelho”, revelou o autarca independente.
Sérgio Costa acrescentou que o município tem mais candidaturas a aguardar decisão junto do IHRU, no âmbito do Plano Municipal para a Habitação, que contempla a construção de 449 fogos – 283 de habitação acessível e 166 de habitação social.
O investimento total previsto é da ordem dos 74,7 milhões de euros nos próximos quatro anos, financiado pelo PRR e pelo BEI (Banco Europeu de Investimento).
Objetivo é "solucionar a carência habitacional no concelho"
O presidente da Câmara da Guarda destacou a intervenção destinada ao centro histórico, afirmando que “é mais um grande passo para revitalizar a zona antiga da cidade”.
“Estes 44 apartamentos vão ser construídos naqueles edifícios que a Câmara tem vindo a adquirir nos últimos três anos no centro da Guarda”, realçou, sublinhando que, com estes projetos, “está-se a cumprir o Plano Municipal para a Habitação e a solucionar a carência habitacional no concelho”.
“Enquanto presidente da Câmara estou muito satisfeito com a aprovação de mais estas candidaturas, porque estamos a atingir os objetivos a que nos propusemos nesta área”, declarou ainda Sérgio Costa, que destacou o empenho dos técnicos da autarquia para a aprovação das três candidaturas.
O protocolo vai ser submetido à votação da próxima Assembleia Municipal, a realizar em fevereiro.
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