O Segmento Urbano, atelier português de arquitetura, apresenta oficialmente o Land Staging, uma metodologia inovadora que alia arquitetura, urbanismo e estratégia imobiliária para transformar terrenos em produtos desejados e de alto valor.
Este conceito, que assenta numa visão multidisciplinar e apresenta potencial de exportação global, já foi aplicado ao projeto Roots & Wings, em Gavião, no município de Vila Nova de Famalicão, e teve bastante sucesso, tendo resultado numa valorização do terreno em 16% (mais 19 euros por metro quadrado) ainda antes da sua colocação no mercado. Os projetos em Viana, Funchal e de Avintes, este último com uma valorização superior a 50%, confirmam o impacto da abordagem.
O Land Staging é inspirado no impacto global do Home Staging e aplica o mesmo princípio à escala do território, ou seja, atua antes da venda. Este é um método de pensamento e valorização onde a arquitetura lidera o processo de criação de valor imobiliário.
“Não somos promotores, nem mediadores. Somos Land Staging Experts: criamos valor real antes da venda, transformando terrenos em produtos imobiliários com identidade, viabilidade e alma”, explica, em comunicado, a fundadora do atelier Segmento Urbano, Maria João Correia.
Study, create e deliver: as três fases do modelo Land Staging
Este conceito inovador funde, pela primeira vez, arquitetura, urbanismo, engenharia, finanças, comunicação e estratégia imobiliária numa abordagem exclusiva, com o objetivo de converter terrenos em produtos tangíveis, valiosos e emocionalmente desejáveis, com capacidade de gerar retorno e atrair investimento responsável.
As três fases interligadas que servem como pilares ao processo Land Staging são:
- Study – leitura territorial, regulatória e estratégica do terreno;
- Create — desenvolvimento do conceito arquitetónico e narrativo de valorização;
- Deliver — consolidação do produto e comunicação integrada para o mercado.
A marca Land Staging está registada no INPI (processo n.º 751254) e na Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO) (pedido n.º 2007860301), abrangendo as classes 36, 37 e 42, com extensão internacional à União Europeia, Reino Unido, Suíça e EUA.
Maria João Correia revela ainda que o atelier está a abrir uma nova categoria no setor, “com impacto real no modo como se avalia, apresenta e transforma o território”, sublinhando que “o Land Staging é mais do que inovação, é responsabilidade social, cultura e estratégia aplicada à arquitetura”.
Projetos que comprovam o impacto da abordagem
O projeto piloto do Land Staging desenvolveu-se em Famalicão, num lote inicialmente sem identidade arquitetónica e que se transformou num projeto de referência, o Roots & Wings, com uma valorização superior a 15% depois da intervenção do atelier.
Já o Avintes Valley Living, uma proposta integrada de habitação contemporânea em harmonia com o território, foi a consolidação do projeto (Deliver). O ativo, num terreno com topografia desafiante em zona metropolitana e vista sobre o Douro, foi reposicionado no mercado com uma valorização superior a 50%.
A fase Create do Land Staging corresponde a um lote de geometria indefinida e baixa apetência de mercado em Viana do Castelo, que foi reavaliado e transformado numa proposta de duas moradias unifamiliares de elevado interesse arquitetónico.
Por fim, a fase Study desenvolve-se no Funchal. Trata-se do estudo de um terreno com 1.500 metros quadrados e duas construções informais que visa clarificar o seu potencial urbanístico e construtivo. Esta fase da metodologia Land Staging tem como objetivo converter um ativo desordenado num produto coerente e desejável, pronto para reentrar no mercado com valor, propósito e viabilidade.
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