Mais de 100 especialistas, entre arquitetos, ‘designers’ e artistas, participam na 7ª edição da Trienal de Arquitetura de Lisboa.
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MAAT vai acolher a exposição "Fluxes" Getty images
Lusa
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Mais de uma centena de especialistas, entre arquitetos, ‘designers’ e artistas participam desde o início deste mês, e até 8 de dezembro, na Trienal de Arquitetura de Lisboa, em debates e três exposições, para refletir sobre o papel desta disciplina no futuro das cidades.

A sétima edição da Trienal tem como tema “How heavy is a city?” ("Quão pesada é uma cidade?", em tradução livre), tema selecionado pelos curadores Ann-Sofi Rönnskog e John Palmesino, lançando perguntas sobre o impacto das cidades no mundo e propondo futuros possíveis de coabitação.

Três exposições vão marcar esta edição da Trienal de Arquitetura de Lisboa:

  • "Lighter", no Centro e Arquitetura do MAC/CCB;
  • "Spectres", no Museu do Design;
  • "Fluxes", no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT).

Entre os convidados, envolvidos em conferências, júri de prémios, conversas ou nas três exposições previstas, estão a dupla de palestinianos Yara Sharif e Nasser Golzari, que irão debruçar-se sobre a arquitetura de reconstrução, Avneesh Tiwari, arquiteto que tem desenvolvido trabalho nas comunidades locais indianas, e Samia Henni, arquiteta, historiadora e investigadora nas áreas de política do urbanismo.

A arquiteta paquistanesa Yasmeen Lari, distinguida pelo evento com o Prémio Carreira 2025, devido ao seu trabalho em prol da construção digna e acessível para pessoas carenciadas vítimas das alterações climáticas, irá proferir uma conferência sobre o seu trabalho no sábado, no Museu de Arte Contemporânea do Centro Cultual de Belém (MAC/CCB).

Ao longo da trienal, arquitetos, designers, poetas, artistas, escritores, cientistas, historiadores e investigadores vão lançar questões e tentar dar respostas ao desafio proposto pelos curadores Ann-Sofi Rönnskog e John Palmesino.

Entre os representantes do setor estarão arquitetos de ateliers como Bangkok Tokyo Architecture, que têm explorado a arquitetura flexível e sustentável, Metabolic Office, com projetos modulares sustentáveis, ReSa Architects, envolvido em diversos projetos que combinam inovação, sustentabilidade e urbanismo, ou Robida Collective, dedicado à experimentação interdisciplinar que desenvolve projetos e pesquisa em arquitetura, urbanismo e novas relações espaciais.

Da arquitetura nacional, estarão presentes, entre outras, as arquitetas e curadoras Inês Lobo, Lígia Nobre, Carla Leitão e Inês Nascimento.~

O que se poderá ver nas três exposições

A exposição "Fluxes", no MAAT, vai concentrar-se "nas intersecções entre os espaços artificiais — os vastos fluxos de materiais, energia e informação que sustentam a humanidade — e os frágeis e complexos ciclos da Terra viva", segundo a organização.

Quanto à mostra "Spectres", no MUDE, focará "nas tecnologias de imagem necessárias para compreender o impacto dos espaços humanos no planeta, e a forma como estas ecoam as estruturas imperiais e coloniais de extração e poder".

"Lighter", no Centro de Arquitetura do MAC/CCB, vai tentar sugerir um caminho "através das experiências de habitar a dinâmica tumultuosa da tecnosfera, com a sua abstração – de água, energia, combustível, materiais e informação – dos paradigmas planetários mais antigos que moldam o nosso planeta vivo, pensando em como obter mais luz e menos massa".

A sexta Trienal de Arquitetura de Lisboa aconteceu entre 29 de setembro e 5 de dezembro de 2022, e, segundo a organização, recebeu mais de 64 mil visitantes nas quatro exposições realizadas sob o tema "Terra", com curadoria de Cristina Veríssimo e Diogo Burnay.

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