
os bancos centrais das nações desenvolvidas estão a confrontar-se com os limites da sua capacidade em auxiliar a recuperação económica à medida que os esforços governamentais para fortalecer as finanças nacionais ficam aquém do esperado, diz o ‘bank for international settlements" (bis). "os bancos centrais estão a ser forçados a prolongar os estímulos monetários enquanto os governos fazem ‘finca pé' e os ajustamentos são adiados", escreve a autoridade que reúne os bancos centrais mundiais, no seu relatório anual publicado este domingo. "tanto as medidas convencionais como não convencionais são paliativos e têm o seu limite", acrescenta o documento citado pelo diário económico
de acordo com o bis as taxas de juro de referência estão "tão baixas quanto é possível" - encontram-se em mínimos históricos na europa, eua e reino unido - e a compra de dívida por parte dos bancos centrais absorveu por completo os seus orçamentos
no início deste mês, o presidente do banco central europeu (bce), mario draghi, indicava precisamente que o bce estava prestes a esgotar os seus instrumentos de combate à crise, após ter voltado a descer os juros de referência para o valor mais baixo de sempre e de ter inundado o sistema bancário com mais de um bilião de euros de dívida de prazo alargado
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