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Fábrica onde Oskar Schindler escondeu 1.200 judeus está à venda (fotos)

Em 1944, Oskar Schindler, um empresário checo-alemão espião e membro do partido nazi, decidiu transferir a sua fábrica da Deutsche EmailwarenFabrik (DEF) de Cracóvia (Polónia) para a localidade checa de Brnenec. O Exército Vermelho (soviético) avançava pela Polónia e Schindler temia ser “apanhado”, tendo abrigado no espaço os cerca de 1.200 trabalhadores judeus.

A antiga fábrica de panelas, que foi transformada num armazém de produção de armas, está agora em ruínas e a câmara municipal de Brnenec decidiu colocá-la à venda – por dois milhões de euros –, para que um investidor possa dar-lhe nova vida e, quem sabe, converte-la num museu do holocausto.

Fábrica onde Oskar Schindler escondeu 1.200 judeus está à venda (fotos)

A história de Oskar Schindler, retratada em cinema – “A Lista de Schindler” – por Steven Spielberg, em 1993, ficou eterna. A produção de armas não foi eficiente, sobretudo devido à subtil sabotagem na programação dos canhões de 75 e 88 mm, e Schindler acabou depois por ficar na bancarrota, após ter recusado muito dinheiro em subornos para manter vivos os 1.200 trabalhadores judeus, salvando-os da deportação e posterior extermínio.

De referir que os membros da famosa “Lista de Schindler” foram libertados a 10 de maio de 1945 pelo exército vermelho. O empresário fugiu para os EUA e depois para a Argentina, antes do governo israelita reconhecer o seu feito heroico.

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