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A descida dos preços do petróleo está a dar um estímulo aos consumidores e empresários para gastarem mais dinheiro e fazerem novos investimentos, mas não chega para aumentar as previsões de crescimento da economia mundial.

De acordo com a Bloomberg, a degradação da perspetiva de evolução de economias emergentes como a China, a Rússia ou o Brasil, a par dos riscos geopolíticos como a possível saída da Grécia da zona euro, estão a anular os benefícios da descida dos custos da energia.

A interpretação da agência de notícias financeiras tem por base a estimativa média que os economistas regularmente contactados por uma das maiores agências de informação financeira fazem, e que antecipa para este ano um crescimento de 3,5%, inalterado desde outubro.

A queda de 55% no preço do petróleo desde junho, a queda mais profunda desde a crise financeira mundial, impulsionou os ativos considerados mais sólidos, como os títulos de dívida dos Estados Unidos, mas teve efeitos negativos nas moedas dos países exportadores, como a Rússia, e fez o índice que mede todas as bolsas do mundo (o MSCI All-Country World Index) cair 3,6% desde junho.

O Fundo Monetário Internacional estima que a descida no preço do petróleo pode aumentar a produção mundial entre 0,2 a 0,7%, este ano, através da subida do rendimento disponível e da descida dos custos das matérias-primas para as empresas, de acordo com uma mensagem colocada na internet em dezembro pelo economista-chefe, Olivier Blanchard, e pelo líder do departamento de pesquisa em 'commodities'.

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