As estatísticas da polícia dizem que em 1980 ocorreram em Nova Iorque (EUA) 180.235 crimes violentos, entre os quais 2.228 assassínios, 5.405 violações e 60.329 roubos com agressão. Muitos destes crimes ocorreram no conhecido Central Park, que na época não era o precioso pulmão verde da cidade dos arranha-céus que é hoje mas sim uma selva no meio de uma metrópole repleta de pessoas maldosas.
Só naquele ano, ocorreram no Central Park mais delitos graves que os registados em toda a história até então. Num inquérito realizado na época concluiu-se que 65% dos utilizadores do espaço já tinham sido vítimas de algum tipo de crime violento.
Também em 1980, o responsável camarário pelos parques e jardins de Nova Iorque, Gordon Davis, assumiu objetivo de recuperar o espaço para os nova-iorquinos. Para a causa recrutou os melhores jardineiros e paisagistas que havia na cidade para dar início à transformação do Central Park, o que se veio a consumar.
Paralelamente, as autoridades também reforçaram a vigilãncia no parque. O cenário tardou, no entanto, a mudar de figura. Só em 1998, segundo um artigo publicado no “New York Times”, se deu o ponto de viragem. E o Central Park deixou de ser o pário de recreio dos delinquientes ou criminosos para transformar-se num ligar de diversão familiar, tal como o conhecemos nos dias de hoje.
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