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O que está a mandar a China (e o mundo) abaixo

As principais bolsas mundiais viveram uma segunda-feira negra, arrastadas pelas dúvidas que a China está a provocar nos investidores. Os mercados não acreditam nos números oficiais de crescimento que o país está a publicar, nem que o Governo seja capaz de travar a queda a pique que está a sofrer a bolsa local. Um tombo que está a contagiar o resto do mundo.

Ontem as principais bolsas europeias caíram cerca de 5%, enquanto em Wall Street registaram perdas abaixo dos 4%.

Os analistas asseguram que o abrandamento da economia chinesa é um facto consumado, mas desconhece-se o ritmo a que se está a produzir pela falta de transparência do regime e pela falta de credibilidade das estatísticas.

O que está a mandar a China (e o mundo) abaixo

O Governo chinês continua a dizer que o PIB vai crescer a 7%, ainda que alguns indicadores privados (como a evolução das importações ou o setor produtivo) adiantam um crescimento económico mais reduzido, convertendo-se no principal risco para os mercados globais, segundo um inquérito do Bank of America Merrill Lynch. 

Às dúvidas sobre a China unem-se outros focos de atenção que também preocupam os investidores internacionais. Por exemplo, os mínimos de seis anos das matérias primas (o petróleo está cotado abaixo dos 40 dólares por barril estes dias), a debilidade de economias emergentes como o Brasil, , Rússia ou México, as próximas eleições na Grécia e a possibilidade de que a Reserva Federal suba em breve as taxas de juro dos Estados Unidos.

Este complicado cenário poderá continuar a pesar nas bolsas até que os dados macro-económicos dos EUA e Europa confirmem que as suas economias continuam a recuperar e a China adopte medidas mais agressivas para travas as tensões nos mercados.

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