
O Palácio de Westminster, nas margens do rio Tamisa, vai entrar em obras a partir de 2020, estando para já calculado um custo de investimento na ordem dos 7,8 mil milhões de euros. Neste momento, há quatro gabinetes de arquitetura na corrida ao projeto de restauro, que se vai prolongar ao longo de três décadas. A decisão final sobre o vencedor será tomada no próximo ano.
Em causa estão três ateliers britânicos (Alliés & Morrison, BDP eFoster & Partners) e um norte-americano (HOK), segundo escreve o Diário Imobiliário, referindo que o programa do “icónico” palácio teve início no ano 2000, quando uma auditoria de engenharia relatou que o estado do edifício e dos seus equipamentos exigiam uma intervenção profunda a breve prazo.
Em junho passado, e de acordo com o portal de notícias, uma equipa de consultores independentes constituída pela Deloitte Real Estate, Aecom e HOK, declarou que a grande obra de renovação e restauro poderia orçar entre os 4,8 e 7,8 mil milhões de euros, obrigando a opção menos onerosa — e também a menos prolongada no tempo — a saída obrigatória durante alguns anos dos deputados e senadores, isto é, das duas Câmaras do Parlamento.
O atual Palácio de Westminster, onde funciona o Parlamento inglês, foi reconstruído entre 1840 e 1870, dado o anterior ter sido consumido pelo fogo anos antes, sendo um dos edifícios mais emblemáticos e conhecidos em todo o mundo e uma imagem insubstituível de Londres.
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