Os efeitos negativos do Brexit são já evidentes a vários níveis. Depois do colapso das bolsas internacionais, o contágio chega agora ao mercado imobiliário de forma direta: três fundos de investimento imobiliário suspenderam, de forma temporária, os reembolsos. Ou seja, os investidores estão impedidos de resgatar ou recuperar o capital investido. Por outro lado, a libra está a renovar um novo mínimo de 31 anos face ao dólar e também em queda face ao euro.
Depois do Standard Life e do Aviva Investors Property Trust, o M&G Investments também acabou por pedir essa suspensão dos reembolsos de capital dos investidores com unidades de participação. No total, os três fundos que “congelaram” as aplicações dos investidores gerem ativos globais no valor de 8900 milhões de libras, cerca de 10.500 milhões de euros.
Na base desta tomada de decisão está, tal como escreve o Público, o receio de que “Brexit” possa gerar uma fuga de multinacionais e de grandes empresas do mercado britânico, deixando inúmeros imóveis vazios, o que reduzirá o seu valor e afeta a rentabilidade das aplicações financeiras.
Por outro lado, alguns bancos internacionais estão a recusar empréstimos para compras de ativos neste setor, o que acaba por desvalorizar as ações de empresas imobiliárias e de fundos de investimento cotados.
1 Comentários:
Cadelas apressadas parem filhos cegos, como diz o provérbio. É preciso esperar, o tempo dirá se os ingleses não fizeram de novo uma boa escolha...
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