A "moda" começou em Itália, mas já faz furor noutros países - ainda que com moldes diferentes.
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Até no Japão já se vendem casas (quase) por 1 euro
Michael Gaida da Pixabay

Em Itália, muitos municípios lançaram a iniciativa de casas por 1 euro. A moda “pegou” e no estrangeiro já não faltam exemplos de projetos semelhantes na Grécia e até em França. E agora é o caso do Japão, mas num molde diferente. O país não oferece imóveis por 1 euro, mas por 400 euros. Explicamos-te melhor em que consiste esta iniciativa.  

À semelhança do que acontece na Itália, também no Japão, para repovoar algumas zonas rurais e relançar a economia, decidiu-se vender casas a um preço praticamente simbólico, não 1 euro, mas o equivalente a apenas 400 euros. Note-se que se trata de propriedades abandonadas, tal como as que se vendem nas aldeias italianas.

Essas propriedades são chamadas pelo governo japonês de ‘akiya’, que significa casas desocupadas. Para recuperar este património imobiliário e dinamizar o tecido económico e social, criou-se um conjunto de incentivos financeiros que incluem também concessões para remodelação das habitações em causa.

O Japan's Housing and Land Survey, um estudo realizado a cada cinco anos, destacou um número curioso e revelador: em 2018 havia 8,49 milhões de ‘akiya’ no Japão. A maioria dessas moradias permaneceu desabitada após a morte de um parente ou após a realocação de domicílios, e em 2018 houve um aumento de 3,2% nos imóveis vagos em relação a 2013.

Mas como funciona a iniciativa japonesa? Algumas cidades, como Tochigi e Nagano, criaram "bancos akiya", ou sites desenvolvidos pelas próprias cidades ou pelos governos municipais, onde é possível encontrar uma “montra” com casas abandonadas, muitas das quais estão disponíveis por apenas 50.000 ienes, isto é, menos de 400 euros. Algumas cidades até decidiram dar as suas casas totalmente gratuitas, como a cidade de Okutama, na parte oeste de Tóquio.

Além disso, para atrair novos moradores, as administrações disponibilizam recursos para a reforma desses edifícios.

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1 Comentários:

mario grilo
6 Julho 2021, 14:51

Excelente e criativa iniciativa!!
É de aplaudir de pé !
Será que em Portugal algum autarca agarra esta ideia?
Com dezenas senão centenas de Aldeias e Vilas desertas ou despovoadas!!!, Portugal precisava de replicar a ideia!
Só a ganância e a especulação poderá anular iniciativa com tanto mérito!
Esperemos para ver!!

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