Nas 46 principais cidades, o preço das casas de luxo subiu 9,5% num ano, aponta índice da Knight Frank.
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Preço das casas de luxo
GTRES

As casas de luxo estão em alta em várias cidades do mundo. O preço destas casas nas 46 principais cidades subiu 9,5% num ano. Os dados mais recentes do Prime Global Cities Index da Knight Frank mostram ainda que 8 em cada 10 cidades viram os preços das casas de luxo subir no terceiro trimestre de 2021 face ao ano passado. Uma delas foi Lisboa, mas registou uma das evoluções mais moderadas na lista - de apenas 2,4%. 

A evolução registada neste período é ainda superior à verificada entre março e abril deste ano, altura que os preços das casas de luxo nestas cidades escalaram, em média, 8,3%, lê-se no relatório. E contam-se ainda 16 cidades que registaram aumentos superiores a 10% nos últimos 12 meses. 

A cidade de Miami, nos EUA, foi mesmo onde se registou a maior subida de todas - os preços das casas de luxo escalaram 26,4% num ano, uma evolução que lhe valeu pela primeira vez o lugar cimeiro desta lista da Knight Frank. “A procura por casas maiores, perto do litoral e os baixos impostos na Flórida têm sido os principais fatores que têm atraído uma nova geração de teletrabalhadores para os EUA" e em especial para Miami, lê-se no documento. Com esta subida, Miami ultrapassou outras grandes cidades da América do Norte, como Toronto (20,4%), São Francisco (20,2%), Los Angeles (18,2%) ou Vancouver (15%).

Os preços das casas de luxo nas principais cidades asiáticas também deram o salto, com Seul (22,6%), Xangai (20,5%) e Taipei (18,9%) entre os maiores aumentos. A crise de Evergrande na China influenciou,  de certo modo, a evolução do preço das casas nas grandes cidades do país asiático. Apesar dos aumentos homólogos registados em todas as cidades do país, Guangzhou, Pequim e Shenzhen, viram seus preços caírem em relação ao trimestre anterior, entre 0,1% e 2,1%.

Na Europa, os principais aumentos foram registados em Estocolmo (11,6%), Genebra (10,8%) e Edimburgo (8,5%). Lisboa subiu apenas 2,4%, estando em linha com Madrid, que registou uma evolução de 2%. As cidades de Dublin (4,9%) e Berlim (4,7%) quase atingiram uma subida na ordem dos 5%, enquanto Londres (0,7%) e Bucareste (0,6%) registaram crescimentos quase nulos.

Note-se que neste índice houve também cidades onde os preços das casas de luxo cairam no terceiro trimestre de 2021 face ao período homólogo, como é o caso de Nova Iorque (-1,8%), Bangkok (-2,3%) ou Jacarta (-4,2%).

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