
Depois de vários dias de tensão, começou a guerra na Ucrânia, com vários bombardeamentos e explosões registadas em várias cidades, incluindo Kiev. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou na madrugada desta quinta-feira, dia 24 de fevereiro de 2022, o início de uma “operação militar especial”, alegando que se destina a proteger civis de etnia russa nas repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia.
Num discurso televisivo, Putin disse que decidiu lançar a operação militar em resposta a ameaças de “genocídio” no leste da Ucrânia vindas das autoridades de Kiev, defendendo que a responsabilidade por um eventual derramamento de sangue é do “regime” ucraniano. Putin garantiu que o objetivo não é “a ocupação”, mas sim a “desmilitarização” da Ucrânia.
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência para decidir as novas sanções à Rússia.

O Conselho Europeu condenou “com a maior veemência possível”, a “agressão militar sem precedentes” da Rússia à Ucrânia, garantindo à população ucraniana assistência política, financeira e humanitária por parte da União Europeia (UE).
Não se sabe ainda como é que este conflito vai evoluir e quando e como vai terminar, e embora uma solução definitiva para a crise ainda seja uma ilusão, será que a população russa concorda com as imagens de “amigos e inimigos” que dominam a política internacional em torno da Rússia nos dias de hoje?
Segundo um estudo do Levada Center, uma organização não-governamental russa, a resposta é que a direção geral de quem é amigo e quem é inimigo da Rússia é ecoada pelo seu povo – mas nem sempre a maioria partilha essas crenças.

Nos casos da Bielorrússia e EUA, a maioria dos entrevistados considera estes países amigos e inimigos, respetivamente, com 58% e 66% a afirmar isso mesmo. Mas são casas únicos. Os maiores amigos e inimigos da Rússia restantes não são apoiados pela maioria dos entrevistados: 40% consideram a Ucrânia um inimigo da Rússia. A Letónia e Polónia aparecem em quarto lugar, apesar de apenas 21% concordar que são inimigos.
A imagem é semelhante no que diz respeito aos maiores aliados: a China ocupa o segundo lugar com 38%, sendo visto como o país mais amigo, seguido pelo Cazaquistão com 34%. A Arménia em 4º lugar, com apenas 16%, mostrando que as opiniões da população russa, embora sigam as direções esperadas, são mais subtis do que o discurso oficial.
1 Comentários:
Isto tudo é mentira, nao existe Guerra entre Russia e Ukraine. Para ver qué a media ja SE esqueceram do COVID.
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