Encontrar uma casa para comprar a preços acessíveis está cada vez mais difícil nos EUA. Do outro lado do Atlântico, tal como em Portugal, há um desequilíbrio entre salários e os preços das casas. E com os juros no crédito habitação a subir tem-se tornado cada vez mais difícil comprar casa a preços acessíveis nos EUA. Estima-se que faltem cerca de 320 mil habitações a preços que as famílias de classe média possam pagar.
A falta de casas é uma realidade no mercado residencial norte-americano. De acordo com a National Association of Realtors (NAR), faltam no mercado cerca de 320.000 casas a preços inferiores a 256 mil dólares (cerca de 238 mil euros), um valor acessível para os compradores que ganham até 75 mil dólares anuais (cerca de 70 mil euros à taxa de câmbio atual), escreve e Bloomberg.
Estas famílias de classe média podem comprar apenas 23% dos imóveis disponíveis nos EUA atualmente, um valor cerca de 50% inferior ao registado há cinco anos, aponta a mesma publicação.
Além disso, a mesma associação indica que os compradores precisam de ganhar, pelo menos, 125 mil dólares por ano (cerca de 116 mil euros) para conseguir alargar o leque de opções para 53,4% das habitações disponíveis no mercado norte-americano.
Segundo as contas da NAR, havia cerca de 1,1 milhões de casas no mercado dos EUA no final de abril, apenas mais 5% face a igual período de 2022. A urgência está não só em aumentar a oferta de casas à venda no país, mas sobretudo em “aumentar o número de casas no mercado na faixa de preços que a maioria das famílias pode comprar”, sublinha Nadia Evangelou, diretora de pesquisa em imobiliário da NAR, citada pelo mesmo meio.
Venda de casas novas nos EUA dispara em abril e preços descem
As vendas de casas novas nos EUA subiram inesperadamente em abril para o nível mais alto desde março de 2022 e os preços caíram, segundo dados do governo dos EUA. As compras de novas residências aumentaram 4,1%, para cerca de 683.000 no mês passado, acima do valor de 656.000 em março. O preço médio de venda para novas construções caiu 8,2% em relação ao ano anterior, para 420.800 dólares, sendo esta a maior queda desde abril de 2020.
Preços das casas voltam a subir na Costa Oeste dos EUA apesar da crise
Quem vive nos grandes centros urbanos da Costa Oeste dos EUA está a enfrentar um momento marcado pelos altos custos dos empréstimos habitação, uma vaga de demissões na área da tecnologia e uma crise bancária regional. E este cenário tem influenciado a dinâmica do mercado imobiliário: a oferta de casas à venda tem vindo a cair em cidades como São José e São Francisco, impulsionando a subida dos preços das casas (ao contrário do que aconteceu em 2022).
Preços das casas arrefecem nos EUA, pressionados pela subida das taxas
O aumento dos preços das casas nos EUA abrandou em fevereiro, devido à pressão exercida sobre os compradores pelo aumento do custo dos empréstimos, face à subida das taxas de juro. De acordo com dados da S&P CoreLogic Case-Shiller, os preços das casas subiram 2% na comparação anual em fevereiro, abaixo do aumento de 3,7% registado em janeiro.
Restaurante luso nos EUA fecha para dar lugar a empreendimento
O histórico "Iberia", restaurante de referência da comunidade portuguesa em Newark, fechou portas no domingo e dará lugar a um grande projeto imobiliário de mil milhões de dólares (940 milhões de euros), disse à Lusa o proprietário do estabelecimento.
Fed volta a subir juros em 25 pontos base para conter inflação
Embora haja sinais da desaceleração da economia e um clima de instabilidade no sistema bancário, a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) decidiu esta quarta-feira, dia 3 de maio, voltar a subir as taxas de juro em 25 pontos básicos, mantendo a determinação em conter a inflação. Para já, a Fed não tomou nenhuma decisão quanto ao futuro rumo da sua política monetária, num momento em que vários bancos centrais decidiram fazer uma pausa na subida dos juros diretores.
China e Suécia mantêm juros estáveis em resposta à incerteza global
O Banco Popular da China e o Banco Central da Suécia anunciaram, esta quarta-feira, dia 20 de agosto de 2025, a manutenção das suas taxas de juro de referência, refletindo a cautela das duas instituições perante a instabilidade económica internacional. O Banco Popular da China decidiu manter a taxa de referência para créditos (LPR) a um ano nos 3%, enquanto a taxa a cinco anos ou mais, usada como referência para empréstimos hipotecários, permanece nos 3,5%. Já em Estocolmo, o Riksba
Expansão da maior mina da Europa força igreja a ser rebocada
A igreja de Kiruna, no extremo norte da Suécia, começou esta semana uma viagem improvável. Foi retirada das suas fundações e está a ser transportada, em cima de um reboque, para uma nova localização, a cinco quilómetros de distância. A medida visa salvaguardar o edifício centenário do abatimento do solo provocado pela expansão da maior mina subterrânea da Europa.
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