Salário médio anual em Portugal é 24.800 euros - o 10º mais baixo da UE
O salário médio anual do trabalhador a tempo inteiro em Portugal foi de 24.818 euros em 2024, abaixo dos 39.800 euros medianos na União Europeia (UE), sendo o 10º país com o valor mais baixo, divulgou esta quarta-feira (12 de novembro de 2025) o Eurostat.
Salário médio de trabalhadores domésticos é inferior a 360 euros
O salário médio dos trabalhadores do serviço doméstico declarado à Segurança Social (SS) é inferior a 360 euros, abaixo do Salário Mínimo Nacional (SMN), segundo dados oficiais. De acordo com estatísticas enviadas à Lusa pelo Instituto da Segurança Social (ISS), em dezembro de 2024, um trabalhador recebia, em média, 358 euros. O Governo quer, de resto, acabar com a criminalização da não declaração do trabalho do serviço doméstico, sendo que a mudança não isenta os empregadores da obrigação de comunicar a contratação de uma empregada de limpeza à SS.
Rendas pesam mais nos salários – esforço na compra de casa estabiliza
O acesso à habitação em Portugal continua a agravar-se, com os preços das casas a subir muito mais que os salários das famílias. Embora as rendas estejam a perder ritmo de crescimento, a sua evolução foi suficiente para que o esforço financeiro exigido para arrendar casa no país tenha aumentado para 83% no segundo trimestre de 2025, mais ponto percentual (p.p.) face há um ano. Já na compra de habitação, a taxa de esforço nacional manteve-se estável nos 71% durante esses dois momentos, o que pode refletir um contrabalanço entre a subida do preço das casas e a queda dos juros no crédito habitação, sugere a mais recente análise do idealista, editor desta newsletter.
Salários: rendimento mediano está a crescer – mas de forma desigual
Em 2023, o rendimento mediano declarado pelos portugueses, depois de deduzido o IRS, fixou-se em 11.446 euros anuais. Este valor representa uma subida de 7,2% face a 2022 e mostra que o rendimento está a crescer no país — embora de forma desigual. Ao todo, 71 municípios ultrapassaram a média nacional, com destaque para Oeiras (15.862 euros), Lisboa (14.282 euros) e Alcochete (13.654 euros).
Famílias estão a poupar mais - metade do valor vai para a casa
As famílias em Portugal estão mais cautelosas perante futuras subidas dos juros e incerteza económica. Em 2024, os agregados familiares pouparam 12,2% do rendimento disponível, o valor mais elevado em duas décadas.
Salário médio real aumenta – mas despesas com a casa também (e muito)
Num ano, em 2024 face a 2023, o salário médio real (já descontando os efeitos da inflação) subiu 182 euros, de 1.261 euros brutos para 1.443 euros brutos. Já o salário médio aumentou de 1.505 euros para 1.602 euros enquanto o salário mínimo cresceu de 760 euros para 820 euros. No entanto, as despesas com a habitação aceleraram (muito) nos últimos, tendo o peso dos encargos com a casa saltado de menos de 20% em 2000 para mais de 39% em 2023.
Pedir crédito habitação: o que é a solvabilidade do devedor?
Antes de pedires um crédito habitação, importa fazer contas à vida para saber se tens capacidade de o pagar.
Casas à venda: preços vão abrandar subida em Portugal e na Europa
O acesso à habitação na Europa melhorou ao longo do ano passado à medida que os juros foram caindo. E, como a falta de casas persiste em muitos mercados, este impulso à procura acabou por gerar uma recuperação da subida dos preços das casas, como foi o caso de Portugal.
Comprar casa: municípios do Algarve têm as taxas de esforço mais altas
Antes de comprar casa, as famílias têm em conta uma série de fatores, como é o caso do preço da habitação, localização, áreas, estado de uso, a par do custo do financiamento bancário, que soma às despesas domésticas que têm de assumir. Um dos critérios mais relevantes é, por isto mesmo, a taxa de esforço, que mede o peso da prestação da casa sobre os rendimentos médios da família e difere ao longo do país. O que os dados analisados pelo idealista revelam é que o Algarve concentra 6 dos 10 municípios onde a taxa de esforço das famílias para a compra de uma habitação é maior no terceiro trimestre de 2024.
Comprar casa: estes são os países mais e menos acessíveis no mundo
A acessibilidade da habitação própria varia muito em todo o mundo. Isto porque não só depende do preço das casas e do custo do crédito habitação, mas também dos rendimentos familiares.
Famílias estão a economizar mais: taxa de poupança sobe para 9,8%
As famílias que vivem em Portugal estão a conseguir economizar mais dinheiro. Quem o diz é o Instituto Nacional de Estatística (INE): a taxa de poupança das famílias atingiu 9,8% no segundo trimestre de 2024, mais 0,6 pontos percentuais face aos três meses anteriores. Por detrás deste aumento, está a subida do rendimento disponível superior ao crescimento do consumo privado.
Custos do trabalho sobem 4,7% na Zona Euro – em Portugal crescem 7,1%
Os custos horários do trabalho aumentaram 4,7% na área do euro e 5,2% na União Europeia (UE) no segundo trimestre de 2024, em comparação com o período homólogo, segundo dados divulgados recentemente pelo Eurostat. Em Portugal, no entanto, o crescimento foi superior, de 7,1%.
IRS já tem taxas reduzidas e novos limites de rendimento
É oficial: as taxas do IRS foram mesmo reduzidas. Já foram publicadas em Diário da República as alterações ao Código do IRS que vêm reduzir as taxas de IRS até ao 6º escalão e ainda atualizar os limites dos escalões de rendimento.
Obrigações fiscais para quem não reside no país mas tem rendimentos
Portugal é um destino de sonho para férias. Muitos são os estrangeiros que escolhem o território nacional para passar uns dias de descanso.
Pedir a reforma: como evitar cortes no rendimento?
A idade oficial para pedir a reforma é aos 66 anos e 4 meses, atualizada em 2024. Mas em 2025 a reforma vai aumentar para os 66 anos e 7 meses.
Alívio do IRS obtém luz verde no Parlamento: assim ficam as taxas
O Parlamento aprovou esta quarta-feira, dia 12 de junho, em votação final global o projeto do PS que reduz as taxas do IRS até ao 6.º escalão de rendimentos, bem como projetos do PSD e CDS-PP sobre a atualização dos escalões.
IRS: aprovada proposta do PS que reduz taxas até ao 6º escalão
Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram esta quarta-feira (5 de junho de 2024) a proposta do PS sobre redução das taxas do IRS até ao 6.º escalão, mas mantendo as taxas dos escalões seguintes. A nova tabela de taxas foi aprovada com os votos contra do PSD e do CDS-PP, a abstenção do Chega e o voto favorável dos restantes partidos. Já redução das taxas do IRS propostas pelo PSD e CDS-PP foram chumbadas com os votos contra do PS, PCP, BE e Livre e a abstenção do Chega.
IRS Jovem: Governo aprova taxa máxima até 15% até aos 35 anos
O Governo aprovou esta quinta-feira (23 de maio de 2024), em Conselho de Ministros, o novo regime do IRS Jovem, que contempla o pagamento de um terço da taxa de imposto até um máximo de 15% para todos os rendimentos de trabalho de pessoas até aos 35 anos.
Ato isolado no IRS: como emitir e como declarar corretamente
Passaste um ato isolado em 2023? Então fica a saber que, se aplicável, tens até 30 de junho para declará-lo no IRS.
IRS: Governo aprova redução de todas as taxas até ao 8º escalão
O Conselho de Ministros aprovou esta sexta-feira, dia 19 de abril, a proposta que reduz as taxas do IRS até ao 8.º escalão.
Taxa de poupança das famílias portuguesas em mínimos históricos
Os números são esclarecedores: em 2022, a taxa de poupança das famílias portugueses fixou-se em 6,2% do total dos seus rendimentos, sendo este o valor mais baixo desde que há registos, ou seja, desde 1960: nesse ano, a taxa de poupança foi de 9,8%. Em causa estão dados compilados e divulgados pela Pordata.
Taxa de poupança das famílias manteve-se em 6,3% em 2023
A taxa de poupança das famílias manteve-se em 6,3% do rendimento disponível em 2023, divulgou esta segunda-feira (25 de março de 2024) o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Casas sobrelotadas: falta de espaço afeta cada vez mais famílias
As condições da habitação em Portugal estão a degradar-se. É isso mesmo que conclui o estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE): há cada vez mais famílias a viver em casas demasiado pequenas face à dimensão do agregado, isto é, em casas sobrelotadas. E também há mais casos de agregados a viver em casas sobrelotadas com humidade e sem luz natural. Por outro lado, mais de três em cada 10 pessoas vivia sozinha numa casa demasiado grande, uma realidade que toca especialmente os idosos. A baixa capacidade financeira das famílias – e em concreto o risco de pobreza – está associada à inadequação da habitação em Portugal quer ao nível de dimensão, quer ao nível da eficiência energética.
Risco de pobreza em Portugal afeta cinco vezes mais os desempegados
Em 2022, 17% das pessoas residentes em Portugal estavam em risco de pobreza, tendo a taxa de risco de pobreza para a população desempregada ascendido a 46,7%, significativamente superior à da população empregada, que foi de 10%. Significa, então, que o risco de pobreza entre os desempregados foi cinco vezes o dos empregados. Em causa estão dados divulgados esta terça-feira (20 de fevereiro de 2024) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Poupanças vão ajudar a reduzir despesas com o crédito da casa em 2024
Um ponto de viragem na economia portuguesa está a surgir no horizonte. Depois das famílias terem enfrentado uma elevada inflação, redução do poder de compra e altos juros, tudo indica que o próximo ano dará maior estabilidade aos orçamentos familiares. Isto porque a recente redução da inflação, a par da dinâmica do emprego e dos salários, vão contribuir para elevar o rendimento real das famílias. E também as taxas Euribor já estão a dar sinais de descida, embora que ligeiros, permanecendo, ainda assim, em níveis elevados. Por tudo isto, o Banco de Portugal (BdP) antecipa que as poupanças das famílias vão subir de 6,4% este ano para 8,4% já em 2024. Mas, com estas poupanças, as famílias endividadas deverão “reduzir mais expressivamente as suas despesas” com o crédito habitação.