Taxa de poupança das famílias portuguesas em mínimos históricos
Os números são esclarecedores: em 2022, a taxa de poupança das famílias portugueses fixou-se em 6,2% do total dos seus rendimentos, sendo este o valor mais baixo desde que há registos, ou seja, desde 1960: nesse ano, a taxa de poupança foi de 9,8%. Em causa estão dados compilados e divulgados pela Pordata.
Taxa de poupança das famílias manteve-se em 6,3% em 2023
A taxa de poupança das famílias manteve-se em 6,3% do rendimento disponível em 2023, divulgou esta segunda-feira (25 de março de 2024) o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Casas sobrelotadas: falta de espaço afeta cada vez mais famílias
As condições da habitação em Portugal estão a degradar-se. É isso mesmo que conclui o estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE): há cada vez mais famílias a viver em casas demasiado pequenas face à dimensão do agregado, isto é, em casas sobrelotadas. E também há mais casos de agregados a viver em casas sobrelotadas com humidade e sem luz natural. Por outro lado, mais de três em cada 10 pessoas vivia sozinha numa casa demasiado grande, uma realidade que toca especialmente os idosos. A baixa capacidade financeira das famílias – e em concreto o risco de pobreza – está associada à inadequação da habitação em Portugal quer ao nível de dimensão, quer ao nível da eficiência energética.
Risco de pobreza em Portugal afeta cinco vezes mais os desempegados
Em 2022, 17% das pessoas residentes em Portugal estavam em risco de pobreza, tendo a taxa de risco de pobreza para a população desempregada ascendido a 46,7%, significativamente superior à da população empregada, que foi de 10%. Significa, então, que o risco de pobreza entre os desempregados foi cinco vezes o dos empregados. Em causa estão dados divulgados esta terça-feira (20 de fevereiro de 2024) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Poupanças vão ajudar a reduzir despesas com o crédito da casa em 2024
Um ponto de viragem na economia portuguesa está a surgir no horizonte. Depois das famílias terem enfrentado uma elevada inflação, redução do poder de compra e altos juros, tudo indica que o próximo ano dará maior estabilidade aos orçamentos familiares. Isto porque a recente redução da inflação, a par da dinâmica do emprego e dos salários, vão contribuir para elevar o rendimento real das famílias. E também as taxas Euribor já estão a dar sinais de descida, embora que ligeiros, permanecendo, ainda assim, em níveis elevados. Por tudo isto, o Banco de Portugal (BdP) antecipa que as poupanças das famílias vão subir de 6,4% este ano para 8,4% já em 2024. Mas, com estas poupanças, as famílias endividadas deverão “reduzir mais expressivamente as suas despesas” com o crédito habitação.
Crédito habitação: famílias mais jovens têm maiores taxas de esforço
Há dois anos, o universo do crédito habitação era bem diferente. As taxas de juro estavam nos níveis mais baixos de que há registo. E as famílias tinham maior poder de compra, uma vez que não estava pressionado pela alta inflação que se instalou a partir de 2022. Mas nem por isso deixou de haver famílias em dificuldades. Fazendo um retrato ao país, o Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que já em 2021, 20% dos mutuários com taxas de esforço mais elevadas utilizavam mais de um quinto do rendimento para fazer face às prestações da casa. E, na altura, as famílias mais jovens já apresentavam taxas de esforço superiores à dos mutuários dos restantes escalões etários.
Portugal é o 3.º país do mundo onde é mais difícil comprar casa
O acesso à habitação está a deteriorar-se em Portugal. Além da falta de casas disponíveis no mercado para uma elevada procura, que tem elevado os preços da habitação, o país depara-se agora com um poder de compra pressionado pela inflação e ainda pelas taxas de juros elevadas nos créditos habitação. Este cenário levou Portugal a ser considerado o terceiro país no mundo onde é mais difícil comprar casa num estudo que analisa os mercados de 56 países.
Abono de família passa a ser automático em abril de 2024
A ministra do Trabalho disse esta quarta-feira (11 de outubro de 2023) que a partir de abril de 2024 a atribuição do abono de família vai passar a ser automática, deixando de ser necessário os pais pedirem esta prestação à Segurança Social.
Carga fiscal na classe média em Portugal é das mais baixas da UE
A carga fiscal na classe média em Portugal é das mais baixas da União Europeia (UE). Uma tendência que se verifica também no nível dos rendimentos – Portugal encontra-se no 11º lugar entre os 27 Estados-membros. Em causa estão dados que constam num estudo publicado pelo instituto alemão Ifo.
Trabalhar só nas férias? Sabe como declarar rendimentos às Finanças
O verão está aí e muitos estudantes aproveitam para trabalhar nas férias para ganhar um rendimento extra. Mas muitas vezes não têm contratos de trabalho. A boa notícia é que podem declarar os rendimentos recebidos durante o verão às Finanças de forma fácil e prática através de um ato isolado.