Com aumentos que ultrapassam os 6% ao ano, Los Angeles, Hong Kong e Tóquio estabelecem-se como líderes no mercado de arrendamento de luxo.
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LA
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O mais recente relatório “Prime Global Rental Index”, publicado pela Knight Frank, revelou as tendências do mercado de arrendamento de luxo no primeiro trimestre de 2025. As principais capitais mundiais do segmento apresentaram dinâmicas distintas, com algumas cidades a registar fortes subidas nos preços das rendas e outras a enfrentar quedas.

Los Angeles destaca-se com um aumento de 7% nas rendas de luxo nos últimos 12 meses, seguida de Hong Kong, com 6,5%, e Tóquio, que cresceu 6,1%. Munique e Berlim completam o top 5, com subidas de 5,1% e 4,9%, respetivamente. Também se destacam Frankfurt (4,7%) e Melbourne (3,5%). Cidades como Miami (2,9%), Genebra e Zurique (ambas 2,8%), Nova Iorque (2,5%) e Sydney (2,1%) mantêm crescimentos moderados, enquanto Londres regista uma subida mais tímida de 0,8%. Já Singapura, Auckland e Toronto apresentam quedas anuais, com destaque para -0,4% nas duas primeiras e -3,3% na cidade canadiana.

No trimestre, os aumentos foram liderados por Los Angeles (4,9%), Auckland (4,2%), Tóquio (3,8%) e Hong Kong (3,2%). Estes números refletem a variabilidade do mercado imobiliário de luxo, influenciado por fatores locais e globais como a conjuntura económica, políticas habitacionais, procura internacional e alterações na mobilidade urbana, que moldam as flutuações nas rendas premium.

Liam Bailey, chefe global de investigação da Knight Frank, afirmou que “os dados mais recentes apontam para um ciclo mais maduro no mercado de arrendamento de imóveis de alto padrão”. Apesar de a procura se manter resiliente nos principais centros urbanos, “a rentabilidade está a moderar-se e os investidores têm cada vez mais de considerar a inflação, o risco cambial e os fatores regulatórios locais ao avaliarem o desempenho”.

Nos últimos quatro anos, os aumentos nos preços das rendas foram notáveis, com Nova Iorque a registar uma subida de 57,3% e Londres 57,1%, entre o primeiro trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2025. Miami (47,4%), Sydney (42,6%) e Singapura (41%) destacam-se também com crescimentos superiores a 40%. Por sua vez, Melbourne (38,4%), Los Angeles (31,5%) e Berlim (31,1%) apresentaram aumentos significativos, seguidos por Toronto (24,1%) e Tóquio (22,5%). Frankfurt (15,4%), Auckland (14,2%), Zurique (13,3%), Genebra (9,3%) e Hong Kong (6,5%) registaram crescimentos mais moderados.

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