Nos últimos meses, os anúncios imobiliários nos Estados Unidos aumentaram de forma generalizada em quase todos os estados. Após terem atingido mínimos históricos em 2022, os stocks recuperaram, aproximando-se de níveis que não se viam há quase uma década.
Este crescimento deve-se à maior atividade dos vendedores, que, encorajados pela estabilização do mercado e pela necessidade de mudar de residência, estão a colocar mais imóveis à venda, alterando as dinâmicas de oferta e procura.
No entanto, este aumento de anúncios não é homogéneo. Em estados como a Florida e o Texas, a oferta atingiu os níveis mais altos dos últimos nove anos, começando a exercer pressão descendente sobre os preços.
Outras regiões, como Nova Iorque e alguns mercados do Midwest, a oferta continua limitada, mantendo a concorrência entre compradores e sustentando o valor das casas. Esta disparidade está a criar um mercado imobiliário a duas velocidades em todo o país.
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Mercado imobiliário dos EUA: oferta de casas dispara no Sun Belt
O número de casas por vender nos EUA, que permanecem semanas no mercado, está a aumentar em zonas residenciais do Sun Belt — um vasto mercado imobiliário que se estende da Califórnia à Florida, passando pelo Texas e Novo México. Os especialistas acreditam que o aumento da oferta vai melhorar o acesso à habitação, mas as condições das hipotecas reduzem as opções dos compradores, que veem as taxas acima dos 7%.
Venda de casas floresce nos EUA subindo 23% na primavera
O mercado imobiliário nos EUA sentiu um aumento significativo das transações e uma expansão da oferta na primavera, seguindo a tendência já identificada no país. De acordo com o Remax National Housing Report, a venda de imóveis nas 50 principais áreas metropolitanas dos EUA subiu 23% em março face a fevereiro, marcando o maior aumento mensal em dois anos.
Governo norte-americano avança com maior venda de terras públicas
O Senado dos EUA está a debater a proposta de orçamento apresentada pelo governo de Donald Trump, que pretende cortar impostos e despesas públicas, além de aumentar os fundos para a defesa e o controlo da imigração. Para tentar aliviar o aumento da dívida pública, que ultrapassaria os 36 mil milhões de dólares, está a ser considerada a venda de mais de 485 mil hectares de terras federais nos próximos anos para ajudar a financiar os cortes e gastos do presidente Trump.
Comprar casa na pandemia e vender em 2025: o plano de 32% americanos
Quando estalou a pandemia, em 2020, foram vendidas 822 mil casas nos EUA, o valor mais elevado desde 2006 (altura em que foram adquiridas mais de 1 milhão de habitações), segundo revelam os dados da Statista. Agora, um estudo da agência imobiliária Bright MLS revela que um em cada três norte-americanos que compraram casa desde o início da pandemia, planeia vendê-la em 2025.
Como a chegada de Trump à Casa Branca afetará o imobiliário nos EUA
Donald Trump enfrenta o seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos a partir de 2025. O mundo inteiro aguarda as decisões que o seu novo Executivo tomará e o mercado imobiliário americano não ficará indiferente. De acordo com a análise da plataforma Realtor, as taxas de juro das hipotecas continuarão elevadas, enquanto os preços das casas voltarão a subir. As vendas aumentarão, embora longe dos valores pré-pandemia, e haverá uma maior oferta de casas para arrendar.
Milionários chineses afastam-se do mercado imobiliário dos EUA
Há dois anos, os EUA era o destino preferido dos milionários chineses. Mas perante a guerra de tarifas entre Washington e Pequim, este panorama está a mudar. A procura por casas à venda nos EUA com preços superiores a 5 milhões de euros por parte de milionários chineses está a arrefecer. Agora, estes chineses ricos estão de olho em casas de luxo noutras geografias, como na Tailândia, Austrália, Singapura e Reino Unido.
Estrangeiros regressam em força ao mercado imobiliário dos EUA
As aquisições de imóveis por estrangeiros nos EUA aumentaram nos 12 meses até março, totalizando 78.100 transações, o que representa uma subida de 44% face ao período homólogo, segundo a Associação Nacional de Agentes Imobiliários (NAR). Trata-se do primeiro aumento desde 2017. O preço médio das habitações atingiu um novo recorde: 494.400 dólares (422.050 euros). No total, os estrangeiros investiram 56.000 milhões de dólares (47.805 milhões de euros), com chineses, canadianos
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