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O mercado industrial português parece estar a viver, também ele, um bom momento. A verdade é que o desempenho positivo do setor das exportações resultou, segundo um estudo da Worx, numa melhoria da atividade económica nacional, com impacto positivo na atividade dos operadores logísticos. Os investidores internacionais, esses, também parecem estar de olho em Portugal.

“Mais de 250.000 metros quadrados (m2) de plataformas e armazéns logísticos (em regime de arrendamento e construção para ocupação própria) foram ocupados, fruto de necessidades de otimização de eficiência operacional e reavaliação das estratégias de localização dos operadores face aos seus principais mercados e clientes”, revela a Worx em comunicado.

Segundo o departamento de Research da Worx, em 2017, destaca-se a ocupação de uma Plataforma Logística por parte do Grupo Jerónimo Martins, num total de 70.000 m2, a aquisição e ocupação de um armazém logístico em Palmela com 19.000 m2 pela Luso Alimentos, a ocupação de um armazém logístico pelo Grupo Sonae com 14.000 m2 e diversas ocupações protagonizadas pela empresa nacional de transportes Luís Simões.

A crescente procura por ativos no centro de Lisboa e Porto – quer por inquilinos quer por investidores internacionais – foi evidente e revelou-se elevada face a períodos homólogos. “Portugal apresenta uma margem significativa de crescimento no e-commerce, estando ainda muito aquém de números alcançados por outros países europeus”, defende a Worx, antecipando uma tendência de aumento das “entradas de novos players no mercado, nacionais e internacionais”.

“Os grandes centros urbanos serão alvo de procura por parte dos operadores logísticos que pretendem proximidade ao cliente e tornar o seu processo de distribuição mais célere”, remata a consultora. 

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