Durante a pandemia, os supermercados brilharam nos negócios imobiliários comerciais, sendo considerado ativos com rentabilizações estáveis. E os investidores continuam de olho nestes ativos este ano. Isto porque um family office português vendeu dois supermercados e outro espaço de retalho ao Property Core Real Estate Fund (também português), gerido pela Square Asset Management. Já o valor do negócio não foi revelado.
Trata-se de um portfólio composto por três ativos de retalho que passaram, portanto, para as mãos do fundo português gerido pela Square AM. Dois deles são supermercados e o outro ativo trata-se de um espaço de retalho dedicado à bricolage, construção e decoração, explicam em comunicado enviado às redações.
Estes três ativos de retalho localizam-se em Palmela, Sintra e Castelo Branco, possuindo um total de 5.823 metros quadrados. E possuem também uma rentabilidade garantida para os novos proprietários já que se encontram arrendados.
Para Luís Dias, Fund Manager do Property Core, esta “aquisição preenche todos os critérios de aquisição deste fundo”. Isto porque trata-se de “ativos de primeira linha”, que têm “inquilinos sustentáveis e contratos alinhados com a estratégia do fundo”. Estes são, no entender do responsável, fatores determinantes para a nossa política de investimento”, disse citado no documento.
A compra destes supermercados reforça, assim, a posição de segmento no mercado imobiliário comercial, dada a estabilidade da sua rentabilidade. “Continuamos a verificar uma elevada procura por imóveis afetos a setores como retalho alimentar e DYI, cuja estabilidade os torna uma excelente aposta para contornar a imprevisibilidade dos ciclos económicos. Quando adicionalmente se verificam determinados requisitos, como a existência de inquilinos de referência, com regime de contratos de longo prazo, estes ativos tornam-se perfeitos para qualquer carteira de imóveis de rendimento”, comenta José Hermozilha, Head of Investment Properties da CBRE, a consultora que assessorou o vendedo no processo de alienação dos imóveis.
Savills IM compra 4 supermercados em Portugal por 39 milhões
A Savills Investment Management (Savills IM) acaba de fechar a compra de quatro supermercados em Portugal – no Porto, Algarve, Castelo Branco e Nazaré - por 39 milhões de euros. O portfólio adquirido, com uma área superior a 21.600 metros quadrados (2m), tem contratos de arrendamento de longa duração com o Continente.
Mercadona vai abrir 10 novos supermercados em Portugal em 2023
O plano de expansão da Mercadona em Portugal segue e soma. A cadeia de retalho espanhola espera abrir, em 2023, 10 novos supermercados, o primeiro dos quais, em maio, em Marco de Canaveses. A empresa prevê investir 280 milhões de euros ao longo do ano e criar cerca de 650 novos empregos.
Norte-americanos compram 50 supermercados em Portugal por 150 milhões
Aquele que é considerado o maior portefólio de supermercados de Portugal já tem um comprador. Os norte-americanos da LCN Capital Partners ganharam a corrida e vão comprar uma carteira de 50 supermercados por 150 milhões de euros. A venda será fechada ainda em janeiro com a imobiliária alemã Trei Real Estate.
Square AM e socimi ORES acordam permuta de supermercados
Mais uma operação com ativos de retalho alimentar é selada em Portugal. Desta vez, trata-se de uma permuta de ativos ocupados por supermercados entre a gestora portuguesa Square Asset Management e a socimi espanhola ORES. No total, a operação de ‘swap’ envolveu uma área que chega aos 24.270 metros quadrados (m2).
Fundo da Square AM dá o salto para Espanha com a compra de 10 supermercados
O fundo imobiliário gerido pela portuguesa Square Asset Management concluiu aquela que é a sua primeira aquisição em Espanha. Trata-se de um portfólio de 10 supermercados localizados em Madrid e Andaluzia. Já o valor da operação não foi revelado.
Gestora de fundos francesa Sogenial Immobilier compra Vida Ovar Shopping
O centro comercial Vida Ovar, na cidade ovarense, distrito de Aveiro, foi comprado pela gestora de fundos imobiliários de origem francesa Sogenial Immobilier, que agiu em nome de um fundo aberto francês assessorado localmente pela Serris REIM. O ativo estava na posse da portuguesa White Sand e valor do negócio não é divulgado.
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