a câmara municipal de lisboa (cml) aposta forte na reabilitação urbana, nesse sentido disponibiliza 2,5 milhões de euros para projectos candidatos ao orçamento participativo e que se encontram em votação no site lisboaparticipa.pt até ao final do mês (quarta-feira, dia 31). segundo o jornal i, é possível votar e escolher entre dois projectos: um de valor superior a 150 mil euros até 500 mil (de lisboa para o mundo) e outro de valor inferior a 150 mil (lisboa wi fi). do montante em causa, um milhão vai para os projectos de valor mais elevado e 1,5 milhões para os de valor inferior, sendo que cada pessoa pode votar em duas iniciativas, uma de cada categoria
de acordo com a publicação, a reabilitação urbana é a prioridade da autarquia, o que é bem visível no novo plano director municipal (pdm), em que dois dos sete objectivos principais são impulsionar a reabilitação urbana e incentivar a eficiência ambiental. “reabilitar é muito mais eficiente ambientalmente que construir de raiz. está também presente no pdm que se pretende reutilizar, reabilitar e regenerar”, disse rui coelho, da invest lisboa, salientando que no novo pdm “são introduzidos mecanismos que favorecem a reabilitação em detrimento da construção nova, designadamente dando créditos de área de construção a quem reabilite em determinadas condições”
neste sentido, explicou o responsável, a autarquia tem desenvolvido diversos meios para procurar motivar os privados a reabilitarem os seus imóveis, como por exemplo a declaração de toda a área urbana construída como área de reabilitação urbana para que, quem investir, possa ter incentivos fiscais e de edificabilidade. “a câmara vai lançar em breve o programa reabilite primeiro e pague depois, em que irá vender património camarário devoluto e degradado a privados, com crédito assegurado para a reabilitação, que só tem de começar a ser pago após o seu início”, referiu rui coelho
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