no final do ano, os bancos reduziram drasticamente os seus montantes de crédito malparado. depois dos valores recorde atingidos em novembro - 10,4 mil milhões de euros de crédito em incumprimento nas mãos de empresas e particulares -, este total baixou para 8,6 mil milhões, revela o diário de notícias (dn)
segundo fontes do dn, esta redução do malparado pode justificar-se com a retirada do balanço dos créditos dados como incobráveis e que os bancos já não esperam receber, tendo sido já feitas as devidas provisões. outra razão poedrá ser a transferência de crédito para sociedades não financeiras do grupo onde o banco se insere, bem como com alguma titularização (venda de crédito)
assim, no final do ano, o malparado das empresas ficou nos 4,7 mil milhões de euros, menos 23,6% que no mês anterior, mas mesmo assim 2,3% acima do total registado no final de 2009. pelas contas do dn, se compararmos com os 2,5 mil milhões de euros de incumprimento existente nas empresas no final de 2008, então o crescimento em 2010 foi de 87%
também nos particulares, o crédito em cobrança duvidosa fechou o ano abaixo do valor de novembro: 3,9 mil milhões de euros em dezembro, contra 4,2 mil milhões no mês anterior. face ao final de 2009, o crescimento foi de apenas 8,8%
na habitação, o total de malparado fechou o ano nos 1,9 mil milhões de euros, enquanto no destinado ao consumo o incumprimento somou 1,2 mil milhões
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