
A Câmara Municipal de Lisboa aprovou a proposta do vereador das Obras, Jorge Máximo, para a requalificação e conservação do Palácio Galveias. Ao todo, a autarquia prevê que sejam investidos cerca de dois milhões de euros na requalificação do edifício, no âmbito do Programa de Investimento Prioritário em Ações de Reabilitação Urbana (PIPARU), considerando que o espaço está muito degradado.
Segundo o Dinheiro Vivo, PS, PSD e PCP votaram a favor desta decisão, sendo que o CDS-PP absteve-se.
De referir que o Palácio Galveias foi construído no século XVII e destinava-se a casa de férias dos Marqueses de Távora. Passou “para as mãos” da câmara em 1928 e é considerado um dos melhores exemplos da casa nobre portuguesa seiscentista, tendo sido expropriado por utilidade pública em 1929 e transformado em arquivo, biblioteca e museu municipais.
Na proposta de reabilitação lê-se que as atuais instalações se tornaram “pequenas para responder às necessidades e expectativas dos utilizadores, não só porque a taxa de ocupação dos serviços e espaços da biblioteca é diariamente esgotada, mas também porque há um uso intenso do espaço e dos equipamentos”.
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