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Construção: setor emprega 625 mil pessoas após 12 anos de crise

O setor da construção foi um dos mais afetados pela crise. Desde 2001, a produção caiu 57%, sendo que para este ano está prevista uma nova quebra, embora mais suave. O aumento do desemprego foi outra das consequências da crise, tendo sido perdidos milhares postos de trabalho. Ainda assim, e após 12 anos de crise, continuam a trabalhar no setor 625 mil pessoas.

“Se a estratégia recair no reforço da competitividade do país, seguramente que manteremos a liderança no que diz respeito à geração e manutenção de emprego”, disse Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), citado pelo Jornal de Negócios.

Segundo o responsável, no último trimestre de 2013, o setor foi capaz de gerar 15 mil novos postos de trabalho. Para o primeiro trimestre de 2014, a expectativa da CPCI é que, “com o impulso dado pela concretização das medidas contempladas no 'Compromisso para a Competitividade Sustentável do Setor da Construção e do Imobiliário’”, possam ser criados mais 17 mil novos empregos, adiantou. Ou seja, em seis meses, podem ter sido recuperados 32 mil empregos.  

Outra forma que as construtoras “arranjaram” para fintar a crise foi apostar na internacionalização. Segundo a publicação, nos últimos três anos, que coincidiram com a chegada da Troika, esta foi a solução para muitas empresas. Só no ano passado, o volume de negócios obtido pelas construtoras nos mercados internacionais atingiu os cinco mil milhões de euros, equivalente a 3% do PIB. Um valor que supera os 9,2 mil milhões com o imobiliário.

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