É preciso apostar a sério na construção e reabilitação de casas, alerta Reis Campos

“Não se construiu ou reabilitou (o suficiente) nos últimos 12 anos”

É preciso aumentar a oferta de casas em Portugal. Com mais ou menos polémicas, esta é, de forma unânime, a ideia defendida pelos vários players do setor imobiliário e da construção no país. É também uma aposta do Governo, que diz estar focado em dinamizar o mercado de arrendamento, por exemplo, sendo esse um dos objetivos a que se propõe com o programa Mais Habitação. Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), põe o dedo na ferida, ao afirmar que “não se construiu ou reabilitou (o suficiente) nos últimos 12 anos em Portugal”.
Setor da construção aponta falhas ao programa Mais Habitação

Mais Habitação chumbado pelo setor da construção

O setor da construção dá nota negativa ao programa Mais Habitação do Governo, que tem sido muito criticado por várias personalidades e players do setor imobiliário. Ao coro de críticas junta-se a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras públicas (AICCOPN), que considera que o pacote “agrava consideravelmente o enquadramento fiscal do imobiliário”, sendo também “altamente penalizador para o investimento”. 
Impacto da guerra na Ucrânia na construção

Guerra na Ucrânia pressiona (mais) a escalada de preços na construção

A Guerra da Ucrânia, que eclodiu há uma semana e terá efeitos no imobiliário segundo antecipam os especialistas, também já fez soar os alarmes no setor da construção em Portugal. Dando provas de dinamismo e resiliência ao longo da pandemia, o setor vive, no entanto, a braços com um agravamento nos custos de construção, derivado da escassez de matérias-primas e de mão de obra - que se agudizou nos últimos dois anos. E o cenário é agora mais negro a este nível. “A expectativa que existe neste momento é de agravamento da generalidade dos custos operacionais das empresas incluindo, em especial, os materiais de construção”, indica Manuel Reis Campos, presidente da CPCI e da AICCOPN, em declarações ao idealista/news.
Construção industrializada em Portugal

Construção industrializada: há uma nova forma de "fazer nascer" casas

A tecnologia anda de mãos dadas com a construção, sendo este um casamento perfeito e que promete revolucionar o setor. Não é de estranhar, por isso, que a procura por parte dos consumidores por casas modulares, por exemplo, esteja a aumentar, na sequência da pandemia. E a verdade é que também as construtoras e os vários players do setor estão atentos a este novo mercado, apostando cada vez mais também na construção ‘off-site’, feita fora do local onde o projeto vai ser executado, em detrimento do processo tradicional ‘in situ’. Uma tendência já utilizada na área industrial e que está agora a ganhar força no segmento residencial. 
Falta de trabalhadores na construção

Faltam 70 mil trabalhadores na construção: como atrair novos talentos?

Em 2021 a construção provou, uma vez mais, a sua resiliência perante situações de crise. E os dados falam por si: a produção na construção cresceu na ordem dos 2,1% em outubro face ao período homólogo, avançou o Instituto Nacional de Estatística (INE) em dezembro. Mas o setor também enfrenta hoje uma série de desafios. Em destaque está mesmo a subida vertiginosa dos preços dos materiais de construção e a falta de mão de obra qualificada. Manuel Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário (CPCI), identifica mesmo a falta de 70 mil trabalhadores no setor.
Setor da construção quer que investimentos do PRR resolvam carências habitacionais

Setor da construção quer que investimentos do PRR resolvam carências habitacionais

Para a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) não há dúvidas: é crucial concretizar os investimentos previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o domínio da habitação, os quais estão, sobretudo, orientados para resolver as carências mais graves nesta matéria. A entidade considera, ainda, que esta será uma oportunidade para reforçar o tecido empresarial português, sobretudo as pequenas e médias empresas de construção. 
Construção: “É no investimento público e privado que reside a chave do nosso futuro coletivo”

Construção: “É no investimento público e privado que reside a chave do nosso futuro coletivo”

“É indispensável assegurar às empresas” do setor da construção e do imobiliário “as condições necessárias para ultrapassar os impactos imediatos causados pela pandemia e garantir o seu posicionamento competitivo numa altura em que, mais do que nunca, é no investimento público e privado que reside a chave do nosso futuro coletivo”, considera Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
Construção vive “período difícil e incerto”... mas resistiu ao primeiro impacto da pandemia

Construção vive “período difícil e incerto”... mas resistiu ao primeiro impacto da pandemia

A construção atravessa, à semelhança de outros setores, “um período difícil e incerto”, mas “regista um menor impacto imediato sobre a sua atividade, uma vez que a declaração de Estado de Emergência não determinou a suspensão das obras, a exemplo do que se passou na generalidade dos países”. A garantia é dada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), que considera que o setor susteve o primeiro impacto causado pela pandemia do novo coronavírus. 

Indefinições na nova lei levam ao aumento dos concursos que ficam desertos

O presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) adianta, em entrevista as idealista/news, que “têm vindo a público notícias que dão conta de donos de obra que se viram obrigados a lançar novos concursos”. Isto porque os anteriores não receberam qualquer proposta. E ficaram desertos devido às “indefinições do ‘novo’ Código dos Contratos Públicos (CCP)", revela Reis Campos.
Reis Campos: “Este é o momento certo para recuperar as cidades”

Reis Campos: “Este é o momento certo para recuperar as cidades”

A reabilitação urbana veio para ficar. Continua a agitar e a animar o setor da construção, atraindo investimento de várias frentes. O bom momento que atravessa o setor é, para Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), “um reflexo da dinâmica que a reabilitação assume em Portugal”.
“Temos de acabar com o trabalho clandestino”, defende Reis Campos

“Temos de acabar com o trabalho clandestino”, defende Reis Campos

O setor da construção está desregulado e permeado pela clandestinidade, de acordo com a posição defendida por Reis Campos. Segundo o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), o setor, que precisa de maior fiscalização, enfrenta agora um novo problema: a falta de mão de obra. A construção precisa de pelo menos 70.000 trabalhadores, garante o responsável.
Incêndios: construção reage a críticas e diz estar “pronta” para dar resposta ao país

Incêndios: construção reage a críticas e diz estar “pronta” para dar resposta ao país

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) admitiu fazer um concurso internacional para reconstruir casas afetadas pelos incêndios de 15 de outubro, por eventual falta de capacidade da construção civil nacional. A CCDRC levantou dúvidas e o presidente da AICCOPN já reagiu, garantindo que o setor está pronto para dar resposta às necessidades do país.
Clandestinidade e concorrência desleal são os maiores problemas da construção

Clandestinidade e concorrência desleal são os maiores problemas da construção

Depois de um longo período de crise, o setor da construção começou a recuperar o fôlego. Mas os problemas que agora enfrenta já não se prendem com a falta de obras e dificuldades de crédito, mas sim com a proliferação da concorrência desleal e clandestinidade. Há muitas empresas e trabalhadores por conta própria que estão no terreno a prestar serviços à margem do mercado, sendo no segmento da reabilitação urbana que o problema da economia paralela surge com maior força.
Estão a chegar ao mercado 24 casas novas por dia

Estão a chegar ao mercado 24 casas novas por dia

A reabilitação urbana ganhou força nos últimos anos em Portugal, nomeadamente nos centros de Lisboa e no Porto. Mas há cada vez mais projetos de construção nova a nascer em zonas emergentes e com capacidade construtiva. Os dados da CPCI são esclarecedores: foram licenciados nos primeiros oito meses do ano 12.347 fogos, dos quais 8.392 são de construção nova. Destes, 5.809 destinaram-se a habitação familiar, o que dá uma média de 24 casas novas por dia.
Confederação da Construção e Imobiliário defende nova política de habitação

Confederação da Construção e Imobiliário defende nova política de habitação

A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) considera que a discussão pública, agora iniciada, relativa à “Nova Geração de Políticas de Habitação”– apresentada pelo Governo – é um debate essencial para que se possam reunir os necessários consensos em torno de um domínio estratégico fundamental para o país. “A nova política da habitação é uma necessidade finalmente reconhecida”, sublinha a entidade.