Para os profanos da arquitetura os edifícios brutalistas não são mais que horríveis “montes” de betão que evocam o futuro pós-apocalíptico que tantas vezes vimos nos filmes de Hollywood. O tamanho excessivo, as fachadas frias com pequenos adornos e as fortes formas geométricas fizeram com que durante décadas estas construções fossem consideradas horrorosas pelo comum dos mortais. Hoje recuperaram o seu esplendor graças ao êxito da literatura e do cinema de ficção científica.
A arquitetura brutalista ganhou este nome através da expressão francesa “béton brut”, que significa “betão em bruto”, terminologia usada por Le Corbusier para descrever a sua escolha de materiais. O critico de arquitetura britânico Reyner Banham adaptou a terminologia e renomeou-a de “brutalismo”.
A época de glória desta arquitetura sóbria de ar soviético foi vivida entre as décadas de 1950 e 1970, anos marcados pelo fim da Segunda Guerra Mundial, pelas utopias comunistas e pelo renascimento social. Desde então, o “brutalismo” caiu em desgraça até que realizadores como Terry Gilliam ou Paul Verhoeven o recuperaram para obras-primas da ficção científica como “Brazil: O Outro Lado do Sonho” (1985) e “Desafio Total” (1990).
Vê, em baixo, alguns exemplos deste tipo de construção:
Habitat 67: Montreal (Canadá)
Biblioteca Geisel: San Diego, EUA
Tribunal de Buffalo: Buffalo (EUA)
Edifício J. Edgar Hoover: Washington (EUA)
Teatro Nacional: Londres (Reino Unido)
Edifício do Parlamento: Bangladesh
Câmara Municipal de Sorocaba: São Paulo (Brasil)
Torre Trellick: Londres (Reino Unido)
Universidade de Leeds: Leeds (Reino Unido)
Universidade de Toronto: Toronto (Canadá)
Edifício Western City Gate: Belgrado (Sérvia)
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