
Na semana passada (dia 16), o Governo aprovou em Conselho de Ministros a proposta de reforma de IRS. Mas ontem, na proposta de lei que enviou para a Assembleia da República, voltou a apresentar novidades. Em causa está a introdução de uma cláusula de salvaguarda que garante que os contribuintes não ficam a pagar mais em 2015, 2016 e 2017 do que este ano. O documento revela ainda que, afinal, as famílias vão poder continuar a contar com as despesas de educação para abater o seu IRS.
Segundo a Lusa, a proposta de lei que deu entrada quinta-feira no Parlamento prevê que da aplicação do quociente familiar, dos benefícios relativos aos vales educação e das novas deduções “não pode resultar relativamente aos rendimentos de 2015, 2016 e 2017 (...) um imposto superior ao que resultaria da aplicação das disposições legais em vigor em 2014”.
Uma ideia, de resto, que já tinha sido deixada na terça-feira pelo primeiro-ministro. Na ocasião, Pedro Passos Coelho anunciou que a proposta do Governo para a reforma do IRS teria “uma espécie de cláusula de salvaguarda que impedirá que famílias sem filhos” fossem prejudicadas.
Soube-se agora, com a proposta de lei que o Governo enviou para a Assembleia da República, que as famílias possam continuar a contar com as despesas de educação para abater no IRS. Prevê-se que possam ser dedutíveis aos rendimentos líquidos as despesas de educação até ao limite de 2.250 euros por agregado. Para este teto global concorrem as despesas de educação e formação dos sujeitos passivos e dos seus dependentes, até ao limite 1.100 por cada elemento do agregado, escreve o Dinheiro Vivo.
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