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As retenções de IRS feitas pelas empresas aos trabalhadores vão passar a ser mais controlada pelas Finanças, através do cruzamento de dados eletrónico com a situação pessoal e familiar dos contribuintes. A Administração Tributária quer saber se são feitas as atualizações que afetam as taxas, tais como alterações do estado civil, número de filhos ou desemprego.

Esta é uma das 40 medidas do Plano Estratégico de Combate à Fraude e Evasão Fiscais e Aduaneiras, para o triénio 2015-2017, que está já concluído e que pretende aumentar a receita fiscal e travar a economia paralela, escreve o Diário Económico. 

Coimas até 22.500 euros

Os novos automatismos de cruzamento de informação, segundo explica o secretário do Assuntos Fiscais ao jornal, vão permitir à AT, já este ano, verificar e monitorizar mensalmente o valor da retenção feita pelas empresas por cada trabalhador tendo em conta a sua real situação familiar.

Com o novo sistema, as incorreções e divergências nas retenções da fonte constituem infração fiscal, punível com coima para as empresas que pode chegar aos 3.750 euros, pela não entrega da declaração mensal, ou aos 22.500 euros, quando há falsidade na mesma.

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