Ainda há pouco tempo, as notícias que chegavam da Prebuild eram de investimento, crescimento e a ambição de ser uma das maiores construtoras nacionais. Hoje em dia, o grupo de João Gama Leão enfrenta exatamente o cenário oposto. Endividado e com vários acidentes de percurso, tem agora várias empresas participadas em processos de insolvência e vive um forte processo de reestruturação.
O Expresso explica que a quebra da Prebuild foi provocada pela forte ligação financeira à família Espírito Santo (o empresário aplicara mais de 20 milhões de euros na Espírito Santo International e financiara-se no BES na cruzada de aquisições em Portugal), a dependência do mercado de construção em Angola e a desavenças na Colômbia com o seu parceiro Santo Domingo.
Este mês, segundo escreve o semanário, vários credores da Prébuilding apresentaram pedidos de PER para a TglobalSuply (trading) e Goldenpar (holding), duas sociedades desativadas mas com dívidas de 250 milhões de euros, repartidas pelo Novo Banco e empresas do universo Prébuild que exportavam, através da trading, sobretudo para Angola.
Também a Porama, um fabricante de portas e roupeiros com vendas da ordem dos cinco milhões de euros, entrou em quebra por causa do mercado angolano está praticamente sem atividade.
Já no circuito dos PER estava a rede de lojas de bricolage Izibuild (ex-Mestre Maco comprada à A. Silva e Silva), uma diversificação que se revelou desastrosa, tal como lembra o jornal. A Levira, uma das empresa do universo aparentemente saudável, também já revitalizara depois de beneficiar de um PER bem sucedido
Para poder comentar deves entrar na tua conta