Em quebra desde o ano 2002, as transações de edifícios em Portugal voltaram a retomar. O número de prédios que mudou de mãos tem vindo a cair desde então, com excepção de 2005, 2010 e 2014. A retoma mais forte foi registada em 2014, com uma subida de 4,7% face ao período homólogo. Nesse ano foram transaccionados 148 518 prédios.
De acordo com os dados mais recentes do INE, acessíveis no sistema de geomarketing - Sales Index da Marktest e na sua aplicação web Municípios Online, divulgados pela Marktest e citados pelo Diário Imobiliário, em 2014 os edifícios foram transacionados por um valor superior a 12 mil milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de 13.5% face ao ano anterior.
Operações com valor mais alto
Os prédios transacionados em 2014 tiveram assim um valor médio de 82 mil euros, o valor mais elevado dos últimos três anos. Apesar da alteração de tendência nos últimos anos, o valor está ainda aquém do observado em 2010, momento que precedeu a quebra mais significativa do período em análise, aponta o meio.
Uma análise do valor médio por transação ao nível concelhio mostra como, em 2014, foi no concelho de Azambuja que este valor foi o mais elevado, de 576 mil euros. Em Cascais esse valor médio foi de 267 mil euros. Acima de 200 mil euros, estão também as transações registadas nos concelhos de Lisboa, Porto e Grândola.
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