A sede da EDP e o Terminal de Cruzeiros de Lisboa, projetado pelos ateliês dos arquitetos Aires Mateus e Carrilho da Graça, respetivamente, são os vencedores de um dos mais importantes prémios de arquitetura em Portugal, o Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura, relativo ao ano de 2017.
O arquiteto Manuel Aires Mateus, que classificou o Valmor como uma “distinção importante”, explicou à Lusa que a sede da EDP foi concebida para “dialogar com a cidade”. Trata-se de um “edifício que quer criar a primeira praça sombreada da cidade”, segundo o arquiteto. Já o novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa foi pensado por João Luís Carrilho da Graça, “do ponto de vista da cidade e das pessoas”. O arquiteto quis criar uma obra que tivesse “uma certa densidade, como se fosse, além de construído, esculpido”.
Além dos dois prémios, foram atribuídas quatro menções honrosas: a reabilitação do palácio de Santa Catarina, da arquiteta Maria Teresa Magalhães Nunes da Ponte, o Edifício Lisbon Stone Block, do arquiteto Alberto Souza Oliveira, a ampliação de um edifício de habitação em Alfama, do arquiteto Pedro Gameiro, e a requalificação do Largo de Santos e vias adjacentes, uma obra da Câmara concebida pelo ateliê 92 Arquitetos, de João Almeida e Luís Torgal, com o arquiteto paisagista Victor Beiramar Diniz.
Aires Mateus já tinha recebido o prémio Valmor em 2002, pelo edifício da reitoria da Universidade Nova de Lisboa, em co-autoria, e em 2013, igualmente uma coautoria, pela cobertura da ETAR de Alcântara, e Carrilho da Graça recebeu a distinção em 1998, pelo Pavilhão do Conhecimento, bem como em 2008, pela Escola Superior de Música, e em 2010 pelo projeto de alteração de um edifício de habitação na calçada do Combro.
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