Artigo escrito por Sandra Barañano, diretora técnica da Cuida Tu Casa
Este será o Natal mais inusitado de que há memória. As reuniões entre familiares e amigos devem ser limitadas, mas prevê-se que ocorram num contexto em que as autoridades sanitárias não deixem de nos lembrar que os riscos de contágio de Covid-19 dentro de casa são muito maiores que ao ar livre.
E como nem todos têm a sorte de poder receber as suas visitas em pátios ou jardins, convém estar atento à necessidade de renovar o ar dos interiores, mesmo que isso o obrigue a beber café e comer bolo de casaco vestido.
Nesse sentido, é necessário abrir as janelas pelo menos duas vezes ao dia durante 15 minutos e tentar fazer o ar circular pela casa em condições normais. Porém, se tivermos visitantes e mais pessoas dentro de casa, será necessário ventilar por mais tempo, sendo conveniente gerar corrente.
Outro conselho seria ventilar espaços húmidos, como cozinhas e casas de banho, com mais frequência quando estiverem em uso ou após o uso. Outras dicas: não pendurar as roupas em ambientes fechados para evitar que a humidade permaneça no interior; limpar e verifique as grelhas de ventilação.
Nestas datas que se aproximam, passeios a lojas ou shoppings também serão muito comuns. E por isso a Direção Geral da Saúde (DGD) fez várias recomendações sobre o uso e manutenção de sistemas de ar condicionado e ventilação em edifícios e estabelecimentos comerciais, estabelecendo uma série de critérios técnicos para proteger a saúde pública.
A incidência do vírus melhorou ligeiramente nas últimas semanas em Portugal, mas ainda se mantém em níveis de alerta.. Quer isto dizer que não devemos nem podemos baixar a guarda, para evitar que, depois do Natal, soframos com um terceira vaga de Covid-19. Para isso, a ventilação dos espaços interiores durante os encontros que ocorrerão nas próximas semanas será igualmente fundamental.
Autarquia do Porto vai reabilitar centenas de casas devolutas
A Câmara do Porto, através da empresa municipal Domus Social, lançou um concurso público para a reabilitação de fogos devolutos em vários bairros ou infraestruturas municipais espalhados pela cidade até ao valor máximo de 21,2 milhões de euros. No caderno de encargos, a empresa responsável pelo parque habitacional da autarquia informa que o concurso público está dividido em 14 lotes.
Crise habitacional deixa mais de 30 mil famílias à espera de casa na AML
Mais de 30 mil famílias continuam em lista de espera por uma habitação nos municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML), segundo uma contagem feita pela agência Lusa com base em dados oficiais recolhidos em julho. Dos 18 municípios da AML, apenas Seixal e Vila Franca de Xira não responderam ao inquérito. A cidade de Lisboa lidera a lista, com cerca de 15.700 famílias a aguardar casa: 8.700 inscritas no Programa de Arrendamento Apoiado e cerca de 7.000 na Renda Acessível.
Rendas acessíveis em Lisboa: 50 famílias recebem casa
A Câmara Municipal de Lisboa entregou, no dia 31 de julho de 2025, 50 chaves a famílias que vão residir em casas com renda acessível em habitações municipais na freguesia de Marvila, após um investimento de 9,3 milhões de euros. As habitações inserem-se em dois novos blocos habitacionais, com tipologias T1, T2 e T3, localizados na zona do Vale Formoso de Cima, na freguesia de Marvila, cuja construção teve início em 2023.
Controlar rendas “é completamente necessário”
O presidente da Ordem dos Arquitetos (OA) considera que é preciso dinamizar o mercado de arredamento em Portugal, sendo importante, nesse sentido, que haja um controlo de rendas. Segundo Avelino Oliveira, faltam políticas públicas que contribuam para a redução dos preços da habitação e deveria haver uma monitorização das que existem.
Comprar casa em Portugal regista subida anual de 8,5% em julho
O preço das casas em Portugal continua a subir a bom ritmo mês após mês, refletindo a alta venda de casas que tem absorvido a oferta existente. Esta é uma tendência também verificada em julho: o custo da habitação subiu 8,5% face ao mesmo mês de 2024, fixando o preço mediano a nível nacional em 2.926 euros por metro quadrado (euros/m2). Já em relação à variação trimestral, os preços das casas subiram 3,9%, revela o índice de preços do idealista (editor desta newsletter)
Problemas de construção na casa: é possível pedir uma indemnização?
O mercado imobiliário está em franco crescimento, explicado quer pela subida da procura, quer pelo aumento do investimento estrangeiro. E é expectável que haja um acréscimo de transações imobiliárias no curto e médio prazo. É neste contexto que é importante que os compradores saibam os direitos que têm quando são confrontados com eventuais problemas de construção nas casas.
Inquilinos podem comunicar contratos ao Fisco a partir de sexta-feira
Os inquilinos com contratos de arrendamento que não tenham sido comunicados às Finanças pelos senhorios podem fazer essa comunicação e, inclusivamente, declarar contratos que já tenham terminado. Em causa está um mecanismo legal, previsto numa portaria que data a março, que produz efeitos a partir desta sexta-feira (dia 1 de agosto de 2025).
1 Comentários:
Então se os riscos dentro de casa são maiores por que razão optam por manter as pessoas em casa através do estado de emergência? Medidas que como vamos vendo não surtem sequer efeitos para baixar os contágios. I
Ao ponto a que chegam os negócios em torno do Covid. Um grande negócio internacional bem montado sem dúvida.
Já falam de uma terceira vaga, e depois de uma quarta, quinta... O importante é o negócio continuar realmente e vai continuar por muitos anos.
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