O mais recente projeto do atelier é um centro comunitário em Höfn. Antes havia ganho 2 concursos relativos a jardins de infância.
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Atelier de arquitetura português ganha concurso na Islândia
Sastudio | UPTEC

O atelier de arquitetura português Sastudio, que está instalado na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, venceu um concurso para a criação de um centro comunitário em Höfn, na Islândia. Trata-se de uma estrutura que promove a “ligação com a natureza circundante” e que “vai ativar novas atividades sociais para locais e turistas”, refere a empresa em comunicado. Trata-se, de resto, do terceiro concurso ganho pela empresa no país: os outros dois foram jardins de infância localizados em Reykjavik e em Garðabær.

O Parque Comunitário de Leiðarhöfði, que é concebido pelo Sastudio em colaboração com dois parceiros islandeses – Hjark e Landmotun –, é um projeto que se irá distribuir por um hectare de terreno e que “contempla um edifício polivalente de 500 metros quadrados (m2) que se eleva suavemente do solo e, simultaneamente, cria uma nova frente de rua”, protegendo a nova praça dos ventos dominantes de Nordeste e maximizando a exposição solar, lê-se na nota

Segundo o atelier de arquitetura portuense, “a cobertura ajardinada prolonga a flora local e torna-se uma extensão do passeio pedonal que oferece um novo ponto de vista sobre a povoação e a natureza envolvente”. “O aterro será removido e a acumulação natural das águas criará um lago para os meses quentes e um ringue de patinagem nos mais frios”, explica.

Arquitetura portuguesa brilha na Islândia
Sastudio | UPTEC

O Sastudio salienta que “o projeto foi pensado para criar um espaço versátil, capaz de acomodar vários tipos de eventos e se adaptar a múltiplos usos para a população e visitantes”. Nesse sentido, foram idealizadas várias estruturas recreativas, como por exemplo um parque infantil, redes, baloiços e equipamento de exercício, “feitos a partir de material de pesca reciclado e madeira local”. “O novo cais prolonga o passeio sobre a água, oferecendo uma nova perspetiva da paisagem e um maior contacto com a natureza”, conclui. 

Citado no documento, Tiago Sá, fundador do Sastudio, diz que foi assumido um risco neste projeto: “Ao desafiar o planeamento existente para habitação privada, considerámos o desejo da população por uma nova centralidade neste local único. Sugerimos e desenhámos um centro comunitário, um espaço social para todas as idades, que consiga acolher diversas funções e apoiar atividades ao ar livre”, explica.

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