Num momento em que o espaço europeu está a enfrentar uma crise energética sem precedentes, torna-se cada vez importante diversificar fontes de energia, apontando em energias mais sustentáveis. Foi neste sentido que a GreenVolt decidiu avançar com a construção de cinco parques solares fotovoltaicos em Portugal. Este é mais um projeto que a empresa de energias renováveis tem em desenvolvimento no país, a par das comunidades de energia, geridas pela sua marca Energia Unida.
Foi esta terça-feira, dia 19 de outubro, que a GreenVolt – Energias Renováveis anunciou que está a avançar com a construção de mais cinco parques solares fotovoltaicos em Portugal. Estes projetos vão adicionar, a curto prazo, uma capacidade adicional de geração de energia renovável de cerca de 70 MW ao país, explicam em comunicado.
Tirando partido da “forte exposição solar” de Portugal país, a empresa decidiu avançar com estes novos projetos de energia solar fotovoltaica que vão ser instalados no centro e no sul do país.
Estes parques solares fotovoltaicos vão juntar-se a um outro que está já em produção, o parque de Cantanhede, que possui cerca de 18 mil painéis solares e que tem uma capacidade de 10 MW, sendo capaz de alcançar uma produção estimada de 16 GWh por ano.
Mais projetos de energia sustentável em Portugal
A GreenVolt tem estado na linha da frente no que diz respeito à criação de formas de produzir energias mais sustentáveis e investir em casas eficientes. Além de apostar em parques solares fotovoltaicos para produzir energia verde, a empresa criou a Energia Unida, que pretende promover as chamadas comunidades de energia, tal como explicou o CEO da Energia Unida, José Almeida, em entrevista ao idealista/news.
Qualquer português pode aderir às comunidades de energia da Energia Unida, seja como cliente produtor ou como cliente consumidor. E há várias vantagens de fazer parte de uma comunidade de energia, como:
- Promoção das energias renováveis, assegurando que Portugal se torne num país autónomo e autossuficiente no setor energético;
- Adesão gratuita: não é necessário qualquer tipo de investimento por parte do cliente que pode ser consumidor ou produtor;
- Custo da energia será 20 a 30% mais baixo quando comparado com as restantes tarifas do mercado;
- Redução das emissões de CO2.
Segundo o CEO da Energia Unida, os portugueses podem consumir o excedente de energia gerada pelos grandes produtores. Ou seja, deixa de haver desperdício energético, num caminho para redução das despesas de eletricidade no final do mês e para diminuição das emissões de CO2.
José Almeida explica que se incentiva à partilha e a uma consciencialização coletiva de como as fontes de energia renováveis são fundamentais para reduzir a pegada de carbono. É, por isso, fundamental na perspetiva do responsável, que trabalhemos todos juntos em prol de melhores comportamentos, que contribuirão para um futuro mais sustentável.
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