
O famoso arquiteto japonês Arata Isozaki, autor de obras como o Palau Sant Jordi em Barcelona, a Casa del Hombre (Domus), na Corunha, ou o Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles, (EUA), Prémio Pritzker de Arquitetura em 2019, morreu aos 91 anos. Projetou dezenas de edifícios de destaque, como a Torre Allianz, em Milão, o Museu Nacional da Civilização Egípcia, no Cairo, o Centro Nacional de Convenções do Qatar ou a Sala de Concertos de Kyoto.
A 5 de março de 2019, foi-lhe atribuído o Prémio Pritzker 2019, considerado o Prémio Nobel da Arquitetura, pelo conjunto da sua obra “que ultrapassa o quadro da arquitetura para levantar questões que transcendem épocas e fronteiras”, segundo a decisão do júri.
Nascido em 23 de julho de 1931, em Oita, Kyushu (Japão), formou-se em Arquitetura pela Universidade de Tóquio em 1954. Foi aluno de Kenzo Tange e colaborou com a sua equipa até 1964, quando abriu o seu próprio atelier na capital japonesa.

Entre as suas primeiras obras no Japão estão o Edifício da Faculdade de Medicina (1959, em Oita) e a Biblioteca Municipal (1962, em Kitakyushu). Além disso, na década de oitenta construiu o Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles, na Califórnia.
Em 1983 participou no concurso internacional para a construção do Palau de Sant Jordi em Barcelona. O seu projeto foi escolhido e em 1985 começou a construção do pavilhão olímpico, inaugurado em setembro de 1990.
Arquiteto, urbanista e teórico japonês, recebeu em junho de 1991 o Grande Prêmio FAD de Arquitetura de 1990. No mesmo período, projetou um novo pavilhão Desportivo em Palafolls (Barcelona). Em 1993, dirigiu a construção do museu antropológico Domus: la Casa del Hombre, na Corunha (Galiza).
Em setembro de 1995, foi inaugurada uma exposição na Fundación Miró de Barcelona que incluía maquetes, desenhos, documentação de 22 projetos realizados no Japão, Espanha e EUA.
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