Trata-se de um recuo face a junho (5,5%), segundo estimativas do Eurostat. É o terceiro abrandamento consecutivo na Zona Euro.
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Inflação em Portugal e na Zona Euro
Eurostat

A taxa de inflação homóloga na Zona Euro abrandou, em julho, para 5,3%, face aos 5,5% do mês anterior, segundo uma estimativa rápida divulgada esta segunda-feira (31 de julho de 2023) pelo Eurostat. Este é o terceiro mês consecutivo de abrandamento da inflação, após uma ligeira subida em abril. De acordo com os dados do serviço estatístico europeu, a taxa de inflação subjacente (sem energia, alimentação, álcool e tabaco), manteve-se estável nos 5,5%.

A componente da alimentação, álcool e tabaco registou a maior taxa de inflação homóloga (10,6% face aos 11,6% de junho), seguindo-se a dos serviços (subiu para os 5,6%, face aos 5,4% de junho), dos bens industriais não energéticos (5,0%, que se compara com 5,5%) e da energia (com uma deflação estimada de 6,1%, face à 5,6% de junho).

Entre os 20 países do euro, a Eslováquia (10,2%), a Croácia (8,1%) e a Lituânia registaram as maiores taxas de inflação – medidas pelo Índice Harmonizado dos Preços no Consumidor (IHPC, que permite fazer comparações entre Estados-membros). As menores, por seu lado, observaram-se na Bélgica (1,6%), no Luxemburgo (2,0%) e em Espanha (2,1%).

Inflação a descer também em Portugal 

Em Portugal, a taxa de inflação homóloga, medida pelo IHPC, fixou-se nos 4,3%, face aos 4,7% de junho e aos 9,4% de julho de 2022.

Segundo o Eurostat, a taxa de inflação da Zona Euro acelerou desde junho de 2021, principalmente devido à subida dos preços da energia, e atingiu valores recorde desde novembro de 2021, com o primeiro recuo a ser registado em novembro de 2022.

Em julho, o indicador registou o terceiro abrandamento consecutivo na Zona Euro, depois de um ligeiro aumento em abril.

*Com Lusa

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