
O banco central da Turquia decidiu, esta quinta-feira (dia 24 de agosto) subir a sua principal taxa de juro de 17,5% para 25%, com o objetivo de travar a subida da inflação. Este foi o terceiro aumento consecutivo da taxa de juro desde a chegada da atual governadora, Hafize Gaye Erkan, ao banco central em junho.
"O comité decidiu continuar o processo de aperto monetário para conseguir estabelecer um rumo de desinflação [abrandamento da inflação] o mais rapidamente possível (...) e controlar a deterioração da dinâmica de preços", indicou o banco central em comunicado.
A lira turca reagiu à decisão do banco central com uma ligeira subida de 2%, passando de 27,2 unidades para 26,6 unidades por um dólar.
Subida da inflação explica aperto da política monetária turca
A taxa de inflação homóloga na Turquia subiu em julho para 47,8%, face aos 38,2% de junho, segundo dados do instituto de estatísticas do país (Turkstat). Esta subida pôs fim a oito meses consecutivos de descidas.
Na nota divulgada, para explicar esta decisão, o banco central atribuiu a subida da inflação à "forte procura nacional, à pressão nos custos causada pelos salários, câmbios e regulações de impostos", além do aumento do preço do petróleo.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pressionou durante muito tempo o banco central para não subir as taxas de juro, apesar da inflação galopante, mas a nomeação de Gaye Erkan para liderar a instituição após as eleições de maio passado mudou a situação.
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