
O Banco Central da Índia manteve as taxas de juro em 6,5%, após uma pausa na política monetária pela terceira sessão consecutiva, para limitar a inflação provocada, entre outros fatores, pelo aumento dos preços dos vegetais.
O Comité de Política Monetária do banco central decidiu manter as taxas estáveis e continuar a concentrar-se em garantir que a inflação se ajuste gradualmente, "apoiando simultaneamente o crescimento", disse o governador da instituição, Shaktikanta Das.
O banco central aumentou gradualmente a taxa de juro em 250 pontos base a partir de maio de 2022 e fez uma pausa no aumento da política monetária em abril.
Shaktikanta Das apontou o aumento dos preços dos vegetais - com alguns itens como o tomate a aumentar de preço em mais de 300% em relação ao custo normal nas últimas semanas - e dos cereais como responsáveis pelo aumento da inflação para 4,8% em junho.
"O mês de julho registou um aumento da inflação alimentar, principalmente devido aos produtos hortícolas. A subida do preço do tomate e o aumento dos preços dos cereais e das leguminosas contribuíram para este facto. Consequentemente, registar-se-à um aumento substancial da inflação global a curto prazo", afirmou.
Apesar dos desafios que se colocam à economia mundial e do aumento da inflação, o governador salientou que a atividade económica na Índia continua a ser positiva e afirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país crescerá 6,5% no corrente ano fiscal.
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