
O montante total de empréstimos a particulares registou no final de setembro o primeiro decréscimo em termos anuais desde fevereiro de 2018, segundo dados revelados pelo Banco de Portugal (BdP) esta quarta-feira, 25 de outubro. A quebra é explicada pelo arrefecimento do crédito habitação.
O stock de empréstimos para habitação era de 99.200 milhões de euros em setembro, tal como no mês anterior, o que representa uma quebra de 0,7% relativamente ao mesmo período do ano passado. Para este decréscimo terá contribuído “o aumento das amortizações antecipadas e o abrandamento na procura de crédito habitação”, explica o BdP.
Já no que diz respeito aos empréstimos ao consumo atingiram 21.000 milhões de euros no final de setembro, mais 100 milhões do que agosto, tendo registado um crescimento de 3,1% em relação a setembro de 2022, mas inferior à subida registada entre agosto de 2022 e agosto de 2023 (3,6%), adianta o supervisor.

No que se refere ao stock de depósitos de particulares nos bancos residentes, totalizava 174.700 milhões de euros no final de setembro, menos 100 milhões do que em agosto, o que representa um decréscimo de 3,6% relativamente a setembro de 2022 . De acordo com o BdP, “continuou a verificar-se a tendência de substituição de depósitos à ordem por depósitos a prazo”.
Assim, em setembro, os depósitos à ordem reduziram-se 1.700 milhões de euros, enquanto os depósitos a prazo (que incluem os depósitos com prazo acordado e os depósitos com pré-aviso) aumentaram 1.500 milhões de euros.
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