
o algarve já não é a zona mais procurada por portugueses e estrangeiros para a compra de casas milionárias, sobretudo como negócio financeiro. segundo o diário económico, os bairros mais centrais de lisboa e os arredores da capital, como estoril e cascais, ganham pontos ao destino turístico de eleição em portugal
"temos duas realidades: os bairros ‘premium' do chiado, príncipe real, são os mais desejados. depois surge estoril e cascais. os bairros mais desejados, como têm mais procura, são também locais onde os preços mais resistem à descida", explica ao jornal o director-geral da sotheby's em portugal, tiago queiroga. pelas suas contas, o preço de venda efectivo ronda os cinco mil euros por metro quadrado
"os preços iniciais são mais altos, mas os preços de fecho do negócio rondam esses valores, após a sua correcção", conta ao diário económico. a diferença será de 10% e sobe para 20% nos arredores de lisboa, em zonas distantes dos bairros nobres da capital
para a sotheby's, os clientes nacionais e estrangeiros repartem-se, mas depois há zonas do país em que o seu peso se altera. por exemplo, no algarve, os seus clientes são quase 100% estrangeiros, enquanto no centro de lisboa a repartição é de 30% de estrangeiros e os restantes nacionais; estoril e cascais deve ser 50/50, estima tiago queiroga
segundo o diário económico, em lisboa, entre os clientes estrangeiros predominam brasileiros, ingleses, franceses, belgas e alemães. na costa do estoril, além destas nacionalidades, tiago queiroga acrescenta angolanos e russos e, no algarve, acrescem holandeses e suecos, que se juntam às restantes nacionalidades
em portugal, estrangeiros e nacionais têm muitos milhares de imóveis à escolha. só a sotheby's tem cerca de 2.300 imóveis para venda, estimando que o seu valor ultrapasse 2,7 mil milhões de euros. "em 2011, o preço médio de venda foi de 750 mil euros", revela o responsável ao jornal. a faixa entre 500 mil e um milhão de euros é a que tem mais peso nas suas operações. mas queiroga vende imóveis até três milhões de euros
imóveis pouco comuns estão a ser comercializados pela mediadora internacional, como uma aldeia no alentejo, uma ilha no rio tejo e um castelo em milfontes, por 4,5 milhões de euros
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